
Num fim-de-semana de Páscoa comvárias urgências encerradas e serviços com constrangimentos, Mariana Vieira da Silva veio culpabilizar o atual Governo e apontar o dedo ao seu "silêncio". "O Governo desapareceu e ninguém vê, nem o primeiro-ministro nem a ministra da Saúde, a dar as respostas que os portugueses precisam e merecem. Esse silêncio em momento de crise é uma marca do Governo", acusou esta sexta-feira, em declarações prestadas a partir da sede do PS, em conferência de imprensa.
A ex-ministra da Presidência do Governo de António Costa culpabiliza o atual executivo de contribuir para a "deterioração" do Serviço Nacional de Saúde (SNS) por ter "interrompido reformas em curso" e ter "afastado" dirigentes do Ministério da Saúde. "Temos hoje os portugueses em situação de maior indefinição dos serviços a que podem recorrer e mais serviços encerrados."
Além do "silêncio", as "promessas não cumpridas" são outras das marcas que Mariana Vieira da Silva cola ao Governo da AD. "Hoje temos mais portugueses sem médico de família, mais pessoas em lista de espera, mais urgências encerradas do que há um ano." A somar a isso, a socialista acusou ainda o executivo de Luís Montenegro de não ter aberto todas as vagas para os profissionais no SNS. "Aquilo que vivemos hoje no SNS é resultado de um conjunto de opções políticas e não apenas pelas complexidades no SNS".
Este fim-de-semana vai ser de grandes constrangimentos nas urgências hospitalares e este domingo vai ser o dia com mais serviços encerrados. As escalas de urgências do SNS podem ser consultadas aqui.