"Não há lugar no Médio Oriente que não possa ser alcançado por Israel", disse Netanyahu numa declaração em vídeo divulgada em inglês, avisando o povo iraniano.

"Todos os dias, este regime mergulha a nossa região cada vez mais na escuridão e na guerra (...) Todos os dias, os seus fantoches são eliminados. Perguntem a Mohammed Deif", disse Netanyahu, referindo-se ao chefe do braço armado do movimento islamita palestiniano Hamas que Israel garante ter assassinado em julho.

As declarações de Netanyahu foram feitas horas depois de o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano assegurar que o seu país não tinha qualquer intenção de enviar combatentes para o Líbano e para Gaza, para enfrentar Israel.

"Os governos do Líbano e da Palestina têm capacidade e poder para enfrentar a agressão do regime sionista, e não há necessidade de enviar forças auxiliares ou voluntários iranianos", disse o porta-voz, Nasser Kanani, durante uma conferência de imprensa.

Ao início do dia, o Presidente iraniano, Massoud Pezeshkian, visitou a sede do Hezbollah em Teerão para prestar homenagem a Hassan Nasrallah, o líder do movimento xiita libanês eliminado nos últimos dias.

O Hezbollah começou a disparar 'rockets' contra o norte de Israel em 08 de outubro, dizendo que o fazia em apoio do seu aliado Hamas, um movimento islamita palestiniano em guerra contra Israel na Faixa de Gaza desde 07 de outubro, dia do seu ataque sem precedentes em solo israelita.

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