Nasceu em agosto de 1991, em Lisboa. Cresceu em Cascais com os pais, os dois irmãos e rodeado de uma família “enorme”. Sentou-se pela primeira vez num kart aos 6 anos, aos 8 anos já andava nas corridas e nunca mais parou. “Sempre soube que era o que queria fazer na vida ”, recorda.
Os “olheiros” do automobilismo perceberam o potencial que tinha. Aos 17 anos, mudou-se para Inglaterra para se juntar à equipa da Red Bull. Dividia quarto com o piloto espanhol Carlos Sainz.
Era a altura de investir na carreira e os estudos tinham de ficar para trás. Com um contrato com a Red Bull Junior Team estava a um passo de entrar na Fórmula 1. Todos davam a Fórmula 1 como uma garantia: os amigos, a família, às vezes até o próprio. Não se concretizou.
“Era óbvio para todos, era óbvio para os jornalistas, para a minha família. Não aconteceu. E o pior foi a pena com que vinham falar comigo”, desabafa.
Continuou como piloto de “reserva” da Red Bull. Sempre que o telefone tocava achava que era o dia em que ia correr num carro de Fórmula 1. “Foram três anos. Ia às corridas todas e isso foi uma dor ainda maior.”
Não deu o salto tão desejado, mas nunca desistiu das corridas. “Nunca fui para a Universidade e não sabia fazer mais nada. Estava focado na minha carreira”, explica. Em 2014, com 22, começou a correr na Fórmula E e o resto é história. António Félix da Costa é o convidado de Júlia Palha no novo episódio do podcast Geração 90.
Depois do cinema, da televisão e da moda, três áreas que Júlia Palha conhece bem, veio um novo desafio: levar a cabo uma série de conversas no formato podcast na SIC Notícias. ‘Geração 90’ surge no seguimento do Geração 70 e do Geração 80, dois podcasts de grande sucesso, da autoria de Bernardo Ferrão e de Francisco Pedro Balsemão.
Júlia Palha abre assim as portas à geração que cresceu com a revolução digital e que vive ansiosa em relação ao futuro. No ‘Geração 90’, fala-se de forma leve do peso que acarretam os sonhos e as expectativas.
Todas as terças-feiras novos episódios.
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