"O Reino da Arábia Saudita condena" os ataques israelitas no Irão e reitera a sua "posição firme de rejeição da escalada do conflito na região", que "ameaça a segurança e a estabilidade dos países e dos povos" do Médio Oriente, declarou o Ministério dos Negócios Estrangeiros na rede social X.

Os Emirados Árabes Unidos também condenaram os ataques israelitas no Irão, afirmando estarem "profundamente preocupados com a escalada contínua e as suas repercussões na segurança e estabilidade regionais", num comunicado emitido pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros.

O sultanato de Omã, que mantém relações estreitas com o Irão e desempenha há muito tempo o papel de mediador entre o Irão e os países ocidentais, condenou igualmente o ataque, considerando-o "uma escalada que alimenta o ciclo de violência e mina os esforços" de redução da tensão.

Omã apelou à comunidade internacional para que "ponha termo a estas violações flagrantes no território dos países vizinhos".

O Qatar denunciou, por seu turno, uma "violação flagrante da soberania do Irão", de acordo com um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros, apelando a "todas as partes envolvidas para mostrarem contenção e resolverem as suas diferenças através do diálogo e de meios pacíficos".

Os ataques israelitas também foram condenados pelo Kuwait, que os considerou um reflexo da "política de caos" de Israel, que "põe em risco a segurança da região", segundo um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

O exército israelita anunciou hoje o fim da sua reação contra o Irão, após várias horas de "ataques precisos contra alvos militares" no país, em represália "pelos meses de ataques contínuos do regime do Irão contra o Estado de Israel".

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Lusa/fim