O fim-de-semana passado, Emmanuel Macron procurou recuperar a iniciativa política e reabriu a Notre Dame juntando Donald Trump e Vlodomir Zelensky. Paris foi o centro do mundo por um dia. Inesperadamente, Assad foi apeado do poder, fugiu para Moscovo e abriu-se uma grande incógnita na Síria: vale a pena ser optimista? O novo poder ainda não se tinha instalado e as bombas das grandes potências começaram de novo a cair, bombas turcas contra os curdos, bombas americanas contra a Al-Qaeda e bombas israelitas por antecipação a ataques que possam vir da Síria. Irão e Rússia, os grandes derrotados, tinham apenas a preocupação de não perder os canais de comunicação com quem derrotou o seu protegido.
Por cá, a ministra da cultura foi chamada a defender as suas decisões e passou ao ataque, acusando o anterior ministro de assalto ao CCB.
Mais estrutural, os políticos aproveitaram o dia internacional contra a corrupção para voltarem a fazer declarações de circunstância, dizendo que desta vez é que é. O Chega aproveitou para fazer da circunstância tema para as suas jornadas parlamentares, onde a estrela acabou por ser Santana Lopes.
O Bloco Central tem como comentadores residentes Pedro Siza Vieira e Pedro Marques Lopes