No leste do Líbano, "os ataques do inimigo israelita contra a região de Baalbeck-Hermel causaram 20 mortos, dos quais 11 na cidade de Knaisseh", e 14 feridos, referiu o ministério em comunicado.
No sul do Líbano, cinco pessoas foram mortas num ataque israelita à cidade de Hanaouay, perto de Tiro, informou o ministério.
Cinco socorristas da Associação al-Rissala, afiliada ao movimento xiita Amal, aliado do Hezbollah, e um socorrista do Comité de Saúde Islâmico, afiliado ao Hezbollah, foram mortos num ataque em Deir Qanoun, acrescentou.
Noutro local do sul do Líbano, um "avião de guerra inimigo" destruiu duas casas na cidade de Nabatiyeh, segundo a agência noticiosa estatal libanesa Ani.
No início do dia, a força aérea israelita atacou "locais terroristas do Hezbollah nas regiões de Tyre e Baalbeck", disse o exército israelita.
"Os alvos incluíam terroristas, apartamentos usados para ataques e instalações de armazenamento de armas", disse.
No dia anterior, sete pessoas, entre as quais duas raparigas, morreram em ataques israelitas na cidade de Tiro, informou o Ministério da Saúde num novo relatório divulgado hoje, depois de os corpos terem sido retirados dos escombros.
Segundo a Ani, os ataques visaram três edifícios e causaram danos consideráveis em dezenas de casas.
Israel intensificou a sua campanha aérea no vizinho Líbano desde 23 de setembro e lançou uma ofensiva terrestre no sul do país em 30 de setembro, após um ano de confrontos transfronteiriços entre o seu exército e o Hezbollah.
Hoje, o movimento pró iraniano reivindicou a responsabilidade por vários ataques com foguetes e "mísseis" contra o norte de Israel. Aquele movimento alegou, nomeadamente, ter atingido uma base militar a norte de Haifa e seus arredores e ter abatido um drone israelita.
O Hezbollah abriu a frente contra Israel em apoio ao seu aliado palestiniano, o Hamas, no dia seguinte ao ataque do Hamas a Israel, em 07 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra em Gaza.
Israel afirma que pretende neutralizar o Hezbollah nas regiões fronteiriças do sul do Líbano para permitir o regresso de 60.000 habitantes ao norte do seu território, deslocados pelos incessantes disparos de rockets desde o início da guerra em Gaza.
Mais de 2.700 pessoas foram mortas no Líbano desde 23 de setembro, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde libanês.
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