![Pinto da Costa, o presidente mais tempo na liderança de um clube de futebol e com mais títulos conquistados](https://homepagept.web.sapo.io/assets/img/blank.png)
Em 15 mandatos consecutivos, 15.344 dias como presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa somou 2586 troféus em todas as modalidades do clube azul e branco.
Foi o presidente mais titulado do mundo e o que mais tempo esteve na liderança de um clube de futebol. Em 42 anos venceu 69 títulos com a equipa profissional de futebol, aos que se juntam os conquistados nas diversas modalidades.
Para além do futebol profissional, o FC Porto conquistou vários títulos nas outras modalidades sob a liderança de Pinto da Costa. No andebol, por exemplo, o clube passou de 13 troféus para 44, no basquetebol de seis para 46, no hóquei em patins de apenas um para 77, e no voleibol de 11 para 23.
O último troféu de Pinto da Costa
A 28 de maio de 2024, o FC Porto conquistou a Taça de Portugal, frente ao Sporting. Os “dragões” impuseram-se com uma reviravolta (2-1, após prolongamento) na final da 84.ª edição da prova e lograram o quarto êxito nas últimas cinco temporadas, terceiro consecutivo, sempre sob orientação de Sérgio Conceição.
Foi o último troféu da equipa com Pinto da Costa ao comando da SAD do FC Porto.
Ainda antes do encontro, Pinto da Costa deu uma entrevista à SIC em que se despediu dos “dragões”, “mas nunca como adepto”. Na altura admitiu sentir-se “realizado” por tudo o que alcançou ao serviço do emblema portista.
Foi da tribuna do Estádio Nacional do Jamor, não no banco, como era sua intenção, ao lado de Villas-Boas, que Pinto da Costa assistiu à vitória da equipa de Sérgio Conceição no prolongamento.
O abraço a André Villas-Boas
No final, abraçou o seu sucessor, a derradeira passagem de testemunho a André Villas-Boas, que já tinha tomado posse como presidente do clube mas ainda não tinha assumido as rédeas da sociedade desportiva.
Depois de 42 anos à frente dos destinos do clube, foi derrotado nas últimas eleições.
Nascido no Porto, a 28 de dezembro de 1937, Jorge Nuno Pinto da Costa foi um homem de paixões e sempre muito controverso.