A alegria e a leveza que imprimiu à comunicação conferiu profundidade e proximidade ao Pontificado de Francisco. Em 2024 juntou cerca de 100 humoristas de todo o mundo no Vaticano e sublinhou a importância do riso e da ironia.

“Podemos rir, até, de Deus? Claro! Não é uma blasfémia. Podemos rir-nos, tal como brincamos com as pessoas que amamos. À vossa maneira, vocês unem as pessoas. Porque o riso é contagioso. É mais fácil fazer rir juntos do que sozinhos. A alegria promove a partilha e é o melhor antídoto contra o egoísmo e o individualismo.”

Para Francisco o humor não é apenas distração é também partilha, reflexão.

"Vocês despertam o sentido crítico, fazendo rir e sorrir. Temos muito a aprender convosco. Eu gosto de rezar todos os dias, e já o faço há mais de 40 anos, com as palavras de S. Tomás Moro: "Dá-me, Senhor, o sentido de humor".

Ricardo Araújo Pereira, Maria Rueff, Joana Marques e Daniel Leitão aceitaram o convite e representaram Portugal nesta missão de paz e humor.

Um ano antes, o Papa juntou na Capela Sistina, duzentos artistas de todos os cantos do globo, por ocasião do 50.º aniversário da coleção de arte moderna e contemporânea dos Museus do Vaticano.

Na altura disse que os artistas lembram-nos que a dimensão em que a humanidade se move, deve ser sempre a dimensão do espírito.

Também neste grupo, os portugueses estiveram representados pelo músico Pedro Abrunhosa, a arquiteta Marta Braga Rodrigues, os artistas plásticos Joana Vasconcelos e Vhils, o escultor Rui Chafes, e os escritores José Luís Peixoto e Gonçalo M. Tavares.