O valor, que inclui dinheiro e imóveis inteiros apreendidos em ações policiais, pode vir a ser ainda maior quando os agentes terminarem de homologar os resultados de todas as operações nos próximos meses.

"Esses dados não apenas demonstram o êxito das operações, mas também o impacto direto na redução da capacidade de ação de fações criminosas no nosso país", afirmou o ministro da Justiça do Brasil, Ricardo Lewandowski, durante a apresentação do balanço anual da Polícia Federal, citado pela Agência Brasil.

De acordo com o balanço, a instituição apreendeu 74,5 toneladas de cocaína e 479 toneladas de marijuana, mais 2,8% e 15% que no ano anterior, respetivamente.

Por outro lado, a Polícia Federal apreendeu 2.741 armas, 41% a menos do que em 2023, uma queda que o diretor-geral da instituição, Andrei Rodrigues, atribuiu ao desmantelamento de uma quadrilha que contrabandeava armas da Europa através do Paraguai.

Além disso, a emissão de autorizações de porte de armas de fogo para uso pessoal diminuiu 30% em relação ao ano anterior, como parte de uma política governamental para restringir o acesso.

O número total de investigações iniciadas pela Polícia Federal aumentou 9% em relação ao ano anterior, enquanto o número de pessoas acusadas aumentou 14%.

Rodrigues também destacou a intenção de reforçar o combate aos crimes ambientais na Amazónia, com a compra de helicópteros e barcos e a inauguração de um Centro de Cooperação Policial Internacional na cidade de Manaus.

 

MIM // MLL

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