Numa breve nota hoje divulgada na rede social X, o Ministério dos Negócios Estrangeiros declarou ainda que "Portugal continuará ao lado da Moldova na defesa do caminho europeu e dos valores comuns".
Dados de domingo à noite divulgados pela Comissão Eleitoral Central (CEC), quando quase 99% dos votos estavam contados na segunda volta das eleições presidenciais, atribuíram a Sandu 54,7% dos votos, em comparação com 45,3% de Alexandr Stoianoglo, um ex-procurador-geral que foi apoiado pelo Partido dos Socialistas pró-Rússia.
Este resultado eleitoral constitui um alívio para o Governo pró-Ocidente, que apoiou fortemente a candidatura de Sandu e o seu impulso para laços ocidentais mais estreitos no caminho da Moldova em direção à União Europeia (UE).
Hoje de manhã, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, também felicitou Maia Sandu pela vitória na eleição presidencial de domingo, marcada por suspeitas de interferência russa, destacando igualmente o futuro do país na UE.
"Parabéns, cara Presidente Maia Sandu pela sua vitória nas eleições presidenciais da Moldova. O povo da Moldova reafirmou a sua confiança na sua liderança, estabilidade e empenho num futuro europeu", referiu Charles Michel.
Também esta manhã, o chefe da diplomacia do bloco comunitário, Josep Borrell, frisou que os moldavos "mostraram mais uma vez a sua determinação em construir um futuro europeu, apesar das tentativas híbridas de minar a democracia".
De igual modo, o chefe de Estado português, Marcelo Rebelo de Sousa, felicitou a vitória de Maia Sandu, considerando que foi um "resultado histórico", pela democracia, pela liberdade e pela integração europeia.
Com cerca de 2,5 milhões de habitantes, a Moldova situa-se entre a Roménia e a Ucrânia.
A região separatista moldava da Transnístria ganhou destaque após o início da guerra na Ucrânia (em fevereiro de 2022) devido aos laços com a Rússia e à sua importante posição geoestratégica.
A Moldova candidatou-se à adesão à UE em março de 2022, tendo-lhe sido concedido o estatuto de país candidato em junho do mesmo ano. Em dezembro de 2023, os dirigentes da UE decidiram iniciar as negociações de adesão.
RJP (ANE/IEL) // SCA
Lusa/Fim