Em declarações aos jornalistas, no Palácio de Belém, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa foi questionado sobre a opção do presidente do PSD e primeiro-ministro, Luís Montenegro, de não participar nos frente a frente com BE, Livre e PAN - remetendo nestes casos a representação da coligação PSD/CDS-PP para o presidente do partido mais pequeno.

"Não vou comentar as escolhas de cada qual. Portanto, cada qual escolhe de acordo com os seus critérios. Eu, quando fui candidato, adotei o meu critério, mas era diferente, eram candidaturas presidenciais. Portanto, respeito as opções de cada qual, quer daqueles que acham que devia ser de uma maneira, quer daqueles que acham que devia ser de uma maneira diferente", afirmou o chefe de Estado. 

Interrogado se considera que os debates podem ser decisivos, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu: "Acho que sim, acho que podem ser. Acho que podem ser, primeiro, porque são muito variados. Segundo, porque são mais próximos das eleições. Terceiro, se houver uma proximidade grande entre as alternativas governativas, aí são verdadeiramente decisivos".

"Quer dizer, se se chegar muito próximo das eleições e as soluções alternativas de Governo, isto bem, aquelas que tiverem condições de fazer passar o Programa do Governo, forem muito próximas, e se for uma escolha, já aconteceu isso na história da nossa democracia, por poucos pontos de diferença, então aí os debates são muito importantes", acrescentou.

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