Segundo o responsável, "após os relatos recentes de eventos tromboembólicos, a AstraZeneca reafirma o perfil de segurança da sua vacina para a covid-19 com base em evidências (provas) científicas robustas", adiantando que "numa revisão cuidada de todos os dados de segurança disponíveis, referentes a mais de 17 milhões de pessoas vacinadas na União Europeia (UE) e no Reino Unido com a vacina covid-19 da AstraZeneca, não foi observado um risco aumentado de formação de coágulos sanguíneos" nos indivíduos vacinados.

"A AstraZeneca é uma empresa biofarmacêutica que, desde sempre, desafiou os limites da ciência com o intuito de mudar a vida dos doentes através das suas terapêuticas inovadoras. Em abril de 2020, a AstraZeneca estabeleceu uma parceria com a Universidade de Oxford e assumiu, desde logo, o compromisso de distribuir a vacina sem lucro durante a pandemia para todo o mundo, nomeadamente aos países em desenvolvimento ao abrigo da parceria com a Covax", sublinhou.

O presidente da AstraZeneca Portugal vincou que a segurança da vacina "foi a conclusão da revisão científica realizada pela Agência Europeia do Medicamento", entidade que supervisiona e controla a segurança dos medicamentos na União Europeia, e que na quinta-feira "se pronunciou favoravelmente à continuação da vacinação da população" com a vacina covid-19 da AstraZeneca.

"Apenas os eventos raros tromboembólicos associados a trombocitopenia, necessitam de continuar a ser estudados pois não foi possível determinar a relação causal, merecendo assim análises futuras. Além disso, não houve evidência (prova) de problemas associados a lotes específicos da vacina ou a locais de fabrico", frisou.

"A segurança dos doentes é a nossa prioridade. A AstraZeneca monitoriza continuamente a segurança da sua vacina e de todos os seus medicamentos através de processos robustos de recolha, análise e notificação de eventos adversos, sendo os mesmos partilhados com autoridades reguladoras em todo o mundo", destacou Sérgio Alves.

DN // JMR

Lusa/fim