"A Ucrânia está pronta a entregar os seus soldados a Kim Jong Un, se este puder organizar a sua troca pelos nossos combatentes que estão detidos na Rússia", escreveu Volodymyr Zelensky na sua conta X, antigo Twitter, citado pela agência francesa de notícias, France-Presse (AFP).

Kiev anunciou no sábado que tinha feito prisioneiros dois soldados norte-coreanos feridos em combates na região russa de Kursk, hoje o serviço nacional de informações da Coreia do Sul confirmou o anúncio das autoridades ucranianas.

Zelensky acrescentou, já esta noite, que "haverá, sem dúvida, mais" soldados norte-coreanos capturados por Kiev no futuro e deixou uma mensagem aos combatentes asiáticos: "Para os soldados norte-coreanos que não desejem regressar (ao seu país), existem outras opções possíveis, aqueles que contarem a verdade sobre esta guerra terão essa oportunidade".

Nem Moscovo nem Pyongyang reconheceram que soldados norte-coreanos foram destacados para combater as forças ucranianas, mas para o Presidente da Ucrânia, o facto de dois norte-coreanos terem sido detidos mostra que Moscovo "não pode prescindir do apoio militar de Pyongyang a partir de agora".

A Ucrânia, os Estados Unidos e a Coreia do Sul acusaram Pyongyang, país com armas nucleares, de enviar mais de 10 mil soldados para ajudar as forças russas.

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