Na lista com mais de 540 escolas continuam a persistir as diferenças dos anos anteriores. O ensino privado mantém as médias mais altas e por isso ocupa os primeiros lugares da tabela. A oscilação nas posições é pequena.
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O colégio Efanor, localizado em Matosinhos, subiu do segundo para o primeiro lugar com uma média de 15,92 valores. Logo a seguir está o colégio Nossa Senhora do Rosário, no Porto. Em Braga, o Dom Diogo de Sousa continua na mesma posição.
Também a norte, o Grande Colégio Universal desce da primeira para a quarta posição e a Academia de Música de Santa Cecília, em Lisboa, apesar da ligeira descida na média, mantém-se no mesmo lugar.
Depois de retomada a normalidade pós pandemia, as escolas públicas tiveram de enfrentar outro problema em 2023: a falta de professores. Tendo em conta a média de exames, e o critério da SIC e do Expresso de analisar apenas escolas secundárias com 100 ou mais provas realizadas, é possível ver uma descida dos estabelecimentos de ensino público em relação ao ano anterior.
A primeira escola pública do ranking
Localizada no interior do país, a primeira escola pública aparece na posição 44. Com uma subida de 152 lugares a escola básica e secundária à Beira Douro, em Gondomar.
A média de quase 13 valores deu à escola básica e secundária de Mortágua o terceiro lugar. Seguindo-se, em Lisboa, a D. Filipa de Lencastre e, em Vila Nova de Gaia, a Dr. Joaquim Gomes Ferreira Alves.
O critério da equidade
Outro indicador disponibilizado pelo ministério da Educação é o de equidade, ou seja o trabalho que é realizado pelas escolas para que os alunos com mais dificuldades económicas tenham menos insucesso escolar.
A escola secundária de Amares, a Arquiteto Oliveira de Ferreira em Vila Nova de Gaia e Básica e Secundária de Pinheiro em Penafiel foram as três que mais contribuíram para este indicador.