A Federação Nacional da Educação (FNE) vai entregar, esta terça-feira, no Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI), um abaixo-assinado com milhares de assinaturas de professores que exigem “a correção urgente das injustiças causadas por ultrapassagens na carreira docente”.

Trata-se, lê-se no comunicado enviado às redações, de uma “insatisfação com uma situação que tarda em ser resolvida e que os prejudica gravemente na sua progressão na carreira”.

Apesar do acordo alcançado em maio deste ano, recorda a FNE, entre a tutela e a Federação, “que permitiu a recuperação total do tempo de serviço congelado, 6 anos, 6 meses e 23 dias” e que permitiu “corrigir uma situação de grande injustiça”, continua “ainda a persistir outra grande injustiça” e para a qual o Ministério de Fernando Alexandre foi alertado no passado mês de setembro.

“(…) a FNE dirigiu, no dia 11 de setembro de 2024, um Ofício ao Ministro da Educação, Ciência e Inovação a apelar para a correção destas situações, através de uma solução legislativa justa, que consagre o direito à consideração de todo o tempo de serviço prestado em funções docentes, posicionando-os no ponto de carreira a que têm direito”, lembra o comunicado.

Porém, e face ao que a FNE “a necessidade urgente de resolver esta injustiça”, vai chegar esta terça-feira ao Ministério um abaixo-assinado, que conta com o apoio de 4.269 professores, para reforçar “a magnitude do problema e a necessidade de uma solução por parte do Governo”.