![Provas digitais: associação de diretores escolares faz balanço positivo, mas aponta falhas](https://homepagept.web.sapo.io/assets/img/blank.png)
O presidente da Associação de Diretores de Agrupamento e Escolas Públicas faz um balanço positivo da primeira semana das provas-ensaio em formato digital para alunos do quarto, sexto e nono anos, apesar de reconhecer ter havido falhas técnicas em algumas escolas.
Após a primeira semana de testes, seguem-se outras duas semanas "com este tipo de registo", diz à SIC Filinto Lima, presidente da Associação de Diretores de Agrupamento e Escolas Públicas.
O responsável reconhece que, nestes primeiros dias, em algumas escolas, o serviço de internet não funcionou ou funcionou com constrangimentos, mas garante que "os alunos não foram prejudicados".
"O que nós queremos é que em finais de maio e início de junho, quando as provas forem realmente aplicadas, estes constrangimentos que aconteceram não sucedam", aponta.
As provas-ensaio arrancaram com duas greves, da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop), às tarefas relacionadas com as provas-ensaio, que podem ir desde o trabalho de secretariado de exames, à vigilância ou classificação das provas.
Filinto Lima garante que a paralisação dos docentes não "está a afetar a realização destas provas".
"A greve parece-me ser inexpressiva até este momento. Iremos ver até finais de fevereiro como é que se comportam os meios técnicos das escolas e também a questão da greve dos professores", diz o presidente da associação de diretores de agrupamento.
Testes prolongam-se até ao final do mês
As provas-ensaio, que tiveram início na segunda-feira, dia 10, realizam-se entre os dias 10 e 28 de fevereiro, em data e horário a definir por cada escola.
Na primeira semana os alunos começaram por demonstrar os seus conhecimentos a português.
O objetivo é que os alunos possam ter contacto com a plataforma eletrónica de realização de provas, mas também para avaliar a capacidade tecnológica das escolas e identificar problemas que precisem de ser corrigidos atempadamente, antes das provas finais de 3.º ciclo e das provas Monitorização da Aprendizagem (ModA), que se realizam em maio e junho.
No ano passado, o Governo suspendeu as provas digitais no 9.º ano por considerar que as escolas e os alunos não estavam preparados.