A investigação, revela o Comando Metropolitano do Porto da PSP, foi iniciada em 2021 e desenvolvida sob a direção do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP), e esta quarta-feira está no terreno para a “identificação e detenção dos autores dos ilícitos em foco, apreensão de meios de prova, assim como a recuperação de artigos e viaturas furtadas”.

No âmbito da operação Blackout, como foi designada e que ainda está em curso, foram feitas cerca de 40 buscas domiciliárias e não domiciliárias – armazéns, stands de automóveis e oficinas de mecânica, tendo sido feitas já três detenções e apreendidas 14 viaturas “suspeitas de furto ou contendo componentes furtados”.

Mas há mais. Da longa lista de apreensões fazem também parte “equipamentos eletrónicos destinados à descodificação de veículos - máquinas de diagnóstico, computadores portáteis e tablets com software de descodificação de centralinas, adaptadores de ligação a fichas OBD"; “equipamentos de inibição de sinal GSM e GPS; centralinas de automóvel; 15 telemóveis; 54 mil euros em numerário; e, ”diversas chaves de veículos de várias marcas".

Os detidos serão presentes esta quinta-feira às autoridades judiciárias, informa a PSP.

Uma vez que a operação ainda está em curso, nos distritos do Porto, Lisboa, Braga, Viana do Castelo, Coimbra e Santarém, o Comando Metropolitano do Porto da PSP promete para amanhã um balanço final.

[Notícia atualizada às 17:01]