
Ricardo Fernandes é um profissional de sucesso, um ‘pai babado’, um homem orgulhoso do que construiu. Mas é também um sinónimo de resiliência, de alguém que enfrentou os trâmites de uma nova vida depois de um grave acidente que o deixou tetraplégico, após mais de 17 horas desaparecido, numa situação que poderia desde logo ter sido o seu fim mais prematuro. Com a vida construída e a “casa arrumada”, assim o define, Ricardo não tem problema em assumir que já tem o seu último dia destinado: é defensor da morte medicamente assistida, termo que prefere substituir por ‘liberdade medicamente assistida’, e faz do seu exemplo um mote para que mais pessoas percebam um tema que em Portugal continua a ser um forte tabu. Uma conversa com Carlos Vidal, para ouvir aqui!
Humorista, médico e músico, tudo baralhado e sem uma ordem específica, Carlos Vidal é especialista em Medicina Geral e Familiar, pós-graduado em Medicina Desportiva pela FMUP, e tem como tese de mestrado os “Benefícios terapêuticos do humor”. Organizou as “I Jornadas de Saúde: Medicina e Humor”, aliando as duas artes e tratando-as da forma como devem ser sempre encaradas: com seriedade.
Tem sido convidado para várias preleções, abordando temas ligados ao humor e à medicina, como é o caso do TEDx Youth Aveiro ou palestras na Universidade de Coimbra. Deu cara a várias campanhas, entre as quais, a do SNS, e organizou o Risorius – Festival de Humor e Arte de Albergaria-a-Velha, que contou com 8 edições.
Neste seu novo podcast semanal, Carlos Vidal vai pensar o humor através das histórias que cada convidado trouxer. A ideia é falar, pensar, aprofundar, estudar e debater o riso e, se tudo correr bem... não chegar a conclusão nenhuma.
Oiça aqui o episódio e subscreva o podcast na sua plataforma preferida.