De acordo com a MMP, esta é a quarta fase de seleção de diretores para os equipamentos e organismos tutelados pela empresa pública MMP, uma das entidades criadas no seguimento da extinção da Direção-Geral do Património Cultural.

Os concursos hoje lançados dizem respeito à direção do Museu Nacional de Arte Contemporânea -- Museu do Chiado (distrito de Lisboa), Museu Nacional da Resistência e da Liberdade (Leiria), do Museu Nacional Grão Vasco (Viseu), do Museu Nacional de Conímbriga (Coimbra), do Museu Nacional de Soares dos Reis/Casa-Museu Fernando de Castro (Porto) e do Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo/Igreja das Mercês (Évora).

O prazo de submissão termina a 13 de novembro e, segundo o cronograma divulgado, as pessoas escolhidas entram em funções a 01 de fevereiro de 2025, embora os mandatos de todos os concursos internacionais da MMP digam respeito ao triénio 2024-2027.

As comissões de serviços dos atuais diretores dos equipamentos sob alçada da MMP cessaram com a criação desta entidade, em setembro de 2023, e os concursos para os cargos deveriam ter aberto até junho deste ano.

No início de setembro foram abertos concursos para a direção do Museu Nacional do Azulejo, do Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém, todos em Lisboa, do Museu Nacional de Machado de Castro, em Coimbra, e do Museu de Lamego.

Em 31 de julho tinham sido abertos os primeiros concursos internacionais, para as direções do Laboratório José de Figueiredo (Lisboa), do Museu de Alberto Sampaio, do Paço dos Duques e do Castelo de Guimarães, nesta região norte do país.

Segundo a MMP, atualmente estão já em curso os concursos dos museus nacionais de Arqueologia, Arte Antiga, Etnologia e Museu de Arte Popular, do Teatro e da Dança, do Traje, dos Coches e Picadeiro Real, do Museu do Tesouro Real e do Palácio Nacional da Ajuda/Biblioteca da Ajuda, todos na capital.

Até ao final do ano "serão lançados os procedimentos para a direção dos restantes equipamentos da MMP", lê-se na página oficial.

A reestruturação total da tutela da Direção-Geral do Património Cultural, com a constituição da MMP e do instituto público Património Cultural entrou em vigor em 01 de janeiro deste ano.

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Lusa/fim