Pelo menos seis palestinianos morreram este domingo depois de o Exército israelita ter bombardeado uma escola na cidade de Gaza, segundo os serviços de Defesa Civil de Gaza.

O ataque ocorreu pelas 15h30 locais (12h30 GMT) contra a escola Safad, localizada no bairro de Zeitun, no sudeste da capital, noticiou a agência Efe. "Vários mártires e feridos foram recuperados após o primeiro ataque à escola", informaram os serviços de Defesa Civil.

Uma hora depois do bombardeamento, a Defesa Civil afirmou que teve de retirar pessoas que se encontravam na escola devido à ameaça de um segundo ataque.

Muitos habitantes do norte de Gaza recorrem às escolas como espaços de abrigo, enquanto no sul a grande maioria está em tendas na "zona humanitária" estabelecida pelas forças armadas ao longo da costa. No total, 90% dos palestinianos da Faixa são atualmente refugiados.

O Exército israelita realizou a operação em conjunto com o serviço de segurança interna, o Shin Bet, dirigindo-a contra "um centro de comando e controlo incorporado na área que anteriormente servia como escola Safad", segundo um comunicado.

Nas imagens do ataque podem ver-se escombros e infraestruturas danificadas após o impacto dos projéteis israelitas, enquanto centenas de pessoas procuram vítimas.

"Antes do ataque, foram tomadas numerosas medidas para mitigar a possibilidade de danos para os civis, incluindo o uso de armamento de precisão, vigilância aérea e informações adicionais", acrescentou o Exército israelita.

Desde o início da guerra, em outubro de 2023, que opõe Israel ao Hamas, 40.738 pessoas morreram em Gaza e outras 94.154 ficaram feridas, segundo dados do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza.

Além disso, milhares de pessoas permanecem debaixo dos escombros sem poderem ser resgatadas pelas equipas de emergência e pela Defesa Civil devido à intensidade dos bombardeamentos.