Um tremor de terra de magnitude 4,7 na escala de Richter foi sentido em Portugal, em especial na região de Lisboa.

Informação oficial do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) diz que o sismo deu-se às 13h24 desta segunda-feira, com epicentro a 14 quilómetros a oeste-sudoeste de Seixal, no distrito de Setúbal, e a cerca de sete quilómetros de profundidade.

O instituto público, cujo site esteve indisponível durante alguns minutos, diz ainda que o sismo foi sentido com intensidade máxima em Almada e Sesimbra.

Primeiramente, o Centro Sismológico Euromediterrâneo informou estimou uma magnitude de 5,0, na escala de Richter, e um epicentro a 19 quilómetros de Lisboa.

Até ao momento, “não há registo de danos pessoais ou materiais”, segundo a Autoridade Nacional de Porteção Civil.

A primeira informação oficial foi dada pelo Centro Sismológico Euromediterrâneo, que primeiramente estimou uma magnitude de 5,0, na escala de Richter, e um epicentro a 19 quilómetros de Lisboa. A informação foi depois ajustada pelos institutos portugueses.

Em agosto do ano passado, a terra também tremeu em Portugal, num abalo igualmente sentido sobretudo na zona de Lisboa e Setúbal.

Nessa altura, o tremor de terra terá tido um impacto de 5,3 na escala de Richter, segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), com epicentro no Atlântico, 70 km a sudoeste de Sesimbra. Também nesse caso não houve registo de vítimas nem de danos materiais.

Mais de metade dos edifícios da capital sem construção adequada

Mais de metade dos edifícios da capital, quase 30 mil, não têm construção adequada.

Segundo apurou o Expresso na sequência do sismo anterior sentido em Lisboa, há cerca de 30 mil edifícios em Lisboa que não são resistentes a sismos. Ou seja, 60% das habitações da capital não estão preparadas para sofrer tremores de terra. Os números foram avançados por Mónica Amaral Ferreira, investigadora do Instituto Superior Técnico especializada em risco sísmico e membro da equipa do ReSist.