Sismo de magnitude 7.3 faz pelo menos um morto em Vanuatu

“Foi o sismo mais violento que já senti nos meus 21 anos a viver em Vanuatu e nas ilhas do Pacífico. Vi muitos grandes terramotos, mas nunca um como este”, disse o jornalista Dan McGarry à Reuters.

Stephane Rivier HANDOUT

Pelo menos uma pessoa morreu e várias ficaram feridas esta terça-feira após um sismo de magnitude 7.3 na escala de Richter atingir a capital de Vanuatu, Porto Vila.

De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos da América (USGS), o sismo de 7.3 foi seguido por várias réplicas, uma das quais com 5.5, no mesmo local. O abalo ocorreu a uma profundidade de 57 quilómetros.

A polícia confirmou que pelo menos uma pessoa foi encontrada morta e vários feridos foram levados para o hospital, segundo cita a agência Reuters.

“Foi o sismo mais violento que já senti nos meus 21 anos a viver em Vanuatu e nas ilhas do Pacífico. Vi muitos grandes terramotos, mas nunca um como este”, disse o jornalista Dan McGarry à agência de notícias.

A estrada que liga Porto Vila ao porto internacional ficou bloqueada devido a um deslizamento de terras. O terramoto causou ainda falhas no abastecimento de água e eletricidade, e nas comunicações.

Na altura do abalo, o USGS alertou para a possibilidade de tsunami. Horas mais tarde, o alerta foi cancelado. As autoridades dos Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia confirmaram também que não havia perigo de tsunami nos seus territórios.

A ministra australiana dos Negócios Estrangeiros, Penny Wong, confirmou que a Austrália está a acompanhar de perto a situação após o "terramoto devastador".

"Estamos prontos para apoiar Vanuatu à medida que a extensão dos danos é avaliada. Vanuatu é uma família e estaremos sempre presentes nos momentos de necessidade", afirmou num comunicado citado pela Reuters.

A embaixada norte-americana em Vanuatu foi encerrada “até nova ordem” depois de o sismo ter causado “danos consideráveis” no edifício, segundo anunciou a embaixada norte-americana na Papua Nova Guiné, numa mensagem divulgada na rede social X. A embaixada confirmou também que todos os trabalhadores estão "seguros".

A embaixada de França na nação insular foi "destruída". De acordo com o embaixador Jean-Baptiste Jeangène Vilmer, o edifício ficou "dividido em dois", mas todos os trabalhadores estão "são e salvo".