
Cerca de 6,3% do território de Portugal continental estava em seca meteorológica no final de janeiro, em comparação com os 50% em dezembro, de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Em janeiro, apenas a região do litoral do Alentejo e o barlavento Algarvio estavam em situação de seca, na classe de seca fraca, segundo o índice meteorológico de seca (PDSI) do IPMA, que indica também que janeiro foi o 2.º mais chuvoso desde 2000.
No final de dezembro, mais de metade (54,6%) de Portugal continental estava em seca meteorológica.
De acordo com o boletim climatológico de janeiro, no final de janeiro 53,4% do continente estava na classe de chuva fraca, 40,3% na classe normal, 6,2 % na classe de seca fraca e 0,1 % na classe de seca moderada.
O instituto classifica em nove classes o índice meteorológico de seca, que varia entre "chuva extrema" e "seca extrema".
Além do índice de seca, o Boletim Climatológico do IPMA indica que o mês de janeiro classificou-se como muito quente em relação à temperatura do ar e muito chuvoso em relação à precipitação.
Segundo o IPMA, o janeiro de 2025 foi o 6.º mais quente desde 1931 (mais quente em 1955).
O valor médio da temperatura máxima do ar foi o 3.º valor mais alto desde 1931 (mais alto em 2015) e a mínima foi a 4.ª mais alta desde 2000.
No que diz respeito à quantidade de precipitação em janeiro (190,3 milímetros), o IPMA refere que foi superior ao normal.
Durante o mês de janeiro registaram-se valores elevados de chuva em especial no período de 5 a 8 na região Norte e Centro e nos períodos 19 a 22 e 24 a 29 em todo o território, com muitas estações meteorológicas a registarem um total mensal cerca de duas a três vezes o valor médio mensal.