No dia em se assinalam 1000 dias do início da guerra na Ucrânia, o Presidente Volodymyr Zelenky discursou para o Parlamento Europeu. O líder ucraniano agradeceu o apoio dado ao país, insistiu na importância das sanções e garantiu que não irá abdicar “do direito aos seus territórios”.

No discurso feito por videoconferência, Zelensky afirmou que a união é “crucial” para decidir quem sairá vitorioso desta guerra, que começou com a invasão da Rússia, em fevereiro de 2022.

O líder garantiu que a Ucrânia não irá abdicar “do direito aos seus territórios”: “A soberania não pode ser negociada. Temos de agir com sensatez.”

Zelensky voltou a dizer que esta não é só uma guerra contra a Ucrânia, mas também contra todos os valores do mundo ocidental, e que defender o território ucraniano é defender todos os países europeus.

No discurso com cerca de seis minutos, falou ainda sobre as “várias tentativas” falhadas para alcançar a paz e insistiu na importância das sanções contra a Rússia: “Sanções fortes são essenciais”.

Zelensky acusou o Presidente russo, Vladimir Putin, de estar “interessado” nesta guerra e que só vai parar quando considerar que venceu: “Putin está focado em vencer a guerra”.

A questão militar também foi abordada. Para Zelensky, não será possível conter esta guerra se não forem atingidos, em território russo, os arsenais essenciais para os ataques da Rússia.

O Presidente ucraniano disse ainda que cerca de 11 mil soldados norte-coreanos estão a combater ao lado da Rússia, assegurando que o número de militar pode aumentar até aos 100 mil.

"Agora, Putin trouxe 11.000 soldados norte-coreanos para as fronteiras da Ucrânia. Este contingente pode aumentar para os 100.000."

A encerrar as declarações, Zelensky voltou a agradecer o apoio dado à Ucrânia, num discurso muito focado no agradecimento.