"A Índia criou mais um momento histórico. O primeiro observatório solar da Índia, Aditya-L1, chegou ao seu destino", declarou Modi nas redes sociais, citado pela agência espanhola EFE.

A sonda foi lançada pela Organização de Investigação Espacial Indiana (ISRO) em setembro de 2023.

Posicionou-se no primeiro ponto de Lagrange (L1), a apenas 1% da distância que separa os dois corpos celestes e escolhido por ser gravitacionalmente estável, uma vez que as forças gravitacionais da Terra e do Sol se anulam mutuamente.

O primeiro-ministro indiano afirmou que o país asiático continuará a explorar "novas fronteiras da ciência em benefício da humanidade".

O objetivo da missão, bem-sucedida no momento em que a Índia se prepara para a primeira missão tripulada ao espaço em 2025, é observar o Sol sem ser afetado por eclipses ou ocultações.

A sonda tem sete instrumentos para examinar as camadas mais externas do Sol, utilizando detetores eletromagnéticos e de partículas, e campos magnéticos.

A ISRO prevê que a Aditya-L1 permaneça em funcionamento durante cerca de cinco anos.

Em 06 de dezembro, a sonda captou as primeiras imagens, incluindo as primeiras representações em disco completo do Sol com comprimentos de onda entre 200 e 400 nanómetros.

Com esta missão, a Índia junta-se a um grupo restrito de países que enviaram sondas para estudar o Sol, incluindo a China, os Estados Unidos, o Japão, a antiga Alemanha Ocidental (em colaboração com a NASA) e a Agência Espacial Europeia (ESA).

A sonda European Solar Orbiter, lançada em fevereiro de 2020, estuda o Sol a apenas 48 milhões de quilómetros da estrela, enquanto a Parker Solar Probe da NASA fez história em 2021, ao voar através da atmosfera superior do Sol (a coroa).

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