Durante uma conversa telefónica com Putin, Rakhmon condenou "veementemente o ataque cruel e sangrento" e enfatizou "que os terroristas não têm nacionalidade, nem pátria, nem religião", informou em comunicado a Presidência do Tajiquistão.
Quatro indivíduos armados abriram fogo, na sexta-feira, sobre a multidão presente na Crocus City Hall, uma sala de espetáculos situada em nos arredores de Moscovo, provocando pelo menos 133 vítimas mortais e 152 feridos, segundo dados das autoridades russas.
A Rússia anunciou no sábado a detenção de 11 pessoas, incluindo "quatro terroristas" - "cidadãos estrangeiros" - envolvidos no ataque que foi reivindicado pelo Estado Islâmico (EI).
De acordo com os meios de comunicação russos e o deputado Alexander Khinstein, alguns dos suspeitos são do Tajiquistão, uma ex-república soviética na Ásia Central com uma maioria muçulmana vizinha do Afeganistão.
"Neste momento de luto nacional na Rússia, o chefe de Estado tajique sublinhou a solidariedade de todos os cidadãos tajiques com o povo russo", afirmaram as autoridades daquele país.
Por seu lado, o Kremlin anunciou no final da conversa telefónica que a "estreita" cooperação entre a Rússia e o Tajiquistão no domínio da luta contra o terrorismo iria "intensificar-se".
No entanto, nem Vladimir Putin nem os serviços de segurança russos (FSB) mencionaram a reivindicação de responsabilidade do EI por este ataque, o mais mortal na Rússia desde o início dos anos 2000.
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