Trabalhadoras da Santa Casa de Machico dizem sentirem-se "desrespeitadas"

As trabalhadoras da Santa Casa da Misericórdia de Machico, que estiveram reunidas em plenário no dia 11 de Abril, dizem sentirem-se "desrespeitadas " e "insistentemente ignoradas perante as suas justas reinvindicações" ao não terem obtido resposta por parte do Governo Regional a um pedido de reunião de carácter de urgência. 

As trabalhadoras da Santa Casa da Misericórdia de Machico, que estiveram reunidas em plenário no dia 11 de Abril, dizem sentirem-se "desrespeitadas " e "insistentemente ignoradas perante as suas justas reinvindicações" ao não terem obtido resposta por parte do Governo Regional a um pedido de reunião de carácter de urgência.

"As Trabalhadoras da SCMM reivindicam o pagamento em falta dos Retroactivos de Julho de 2022 a Dezembro de 2023, bem como o cumprimento do CCT em matéria de Descansos Compensatórios em Dia de Feriado, Horários de Trabalho e Escalas de Serviço", refere nota enviada.

Neste sentido, as trabalhadoras decidem:

• Manter a Justa Luta pelo Pagamento em falta dos valores dos Retroativos conforme acordado em reunião tripartida na DRT, solicitando, novas reuniões de negociação à Santa Casa da Misericórdia de Machico e à DRT — Direcção Regional de Trabalho;

•Solicitar resposta e agendamento de nova da REUNIÃO ao Sr. Presidente do Governo Regional;

• Solicitar reuniäo junto da Sra. Secretária Regional da lnclusão, Trabalho e Juventude(Tutela);

•Solicitar reunião junto da Sra. Presidente da ALRAM;

•Solicitar Audiências junto de todos os Grupos Parlamentares na ALRAM, no sentido de dar conhecimento sobre as preocupações e as justas reivindicações destas Trabalhadoras;

•Repudiar a retirada da “Atribuição de dispensa de serviço em Dia de Aniversário” às Trabalhadoras, direito exercido há vários anos e atribuído pelo anterior Provedor da Santa Casa.

• As Trabalhadoras exigem a reposição desse DIREITO AOQUIRIDO, que foi retirado este ano de 2025.

• Afirmar a urgência e a necessidade, que as entidades oficiais, reconheçam e intervenham perante as inúmeras carências e dificuldades com o recrutamento de pessoal, neste sector social, levando à exaustação, estados de “burnot”, desgaste emocional e psicológico, acidentes de trabalho, e desregulaçăo dos horários de trabalho;

• Levar a cabo todas as formas de diálogo, negociaçăo e luta ao seu dispor de forma a ser ouvidas e obterem respostas perante as suas justas reivindicações;