A decisão foi tomada apesar de os partidos da oposição acusarem as autoridades de prepararem uma "fraude eleitoral", numa altura de tensão máxima no país, especialmente perante a crescente influência da Rússia e a invasão da Ucrânia.

A presidente do Tribunal Constitucional, Domnica Manole, indicou agora que a vitória de Sandu para um segundo mandato está confirmada, apesar de o Partido Socialista ter denunciado graves "irregularidades" e exigido a repetição das eleições.

"O Tribunal Constitucional confirma os resultados das eleições presidenciais de 03 de novembro de 2024 e reconhece a eleição de Maia Sandu como Presidente da República da Moldova", anunciou Manole, segundo a comunicação social moldova.

Desta forma, ficou confirmada a derrota do principal adversário de Sandu, o candidato Alexander Stoianoglo, pró-russo. Sandu obteve 55,3% dos votos e Stoianoglo, 44,6%. Na primeira volta, a atual Presidente obteve 42,4% dos votos contra 25% do candidato pró-russo.

A Rússia questionou os resultados das eleições presidenciais moldovas, tendo o porta-voz do Kremlin (presidência russa), Dmitri Peskov, afirmado que os dados obtidos "e a dinâmica das suas alterações levantam muitas dúvidas" sobre a sua fiabilidade.

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