As exigências constam de uma nota de imprensa, hoje divulgada em Bissau, pela direção da associação dos combatentes e veteranos da luta pela independência da Guiné-Bissau.

No documento, a que a Lusa teve acesso, os veteranos afirmam que a maioria dos seus membros vive na precariedade e que alguns políticos são insensíveis em relação à sua situação.

A associação propõe ao parlamento a adoção de uma legislação no sentido de criar fontes de rendimento a favor dos combatentes, nomeadamente um selo dos antigos combatentes, cujo valor resultante das vendas reverterá a favor dos mesmos, que seja atribuída aos combatentes alguma percentagem na venda de combustíveis no país e que lhes seja fixada uma pensão mensal de 250 mil francos CFA (cerca de 381 euros).

Aos órfãos de pais combatentes, a associação pede que sejam atribuídas pensão de sobrevivência até aos 18 anos e às mães, viúvas, sejam dadas uma pensão (não especificada) até que voltem a casar.

Nos últimos dias ressurgiu no parlamento um aceso debate entre os deputados que apoiam o Governo e a oposição sobre a aprovação de uma proposta de lei para a melhoria das condições de vida dos veteranos da luta pela independência da Guiné-Bissau.

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