Muito apreciado pelo Ocidente, Kuleba foi substituído por Andriï Sybiga, um diplomata menos conhecido, e vários outros ministros foram demitidos numa remodelação vista como destinada a reforçar o controlo da Presidência da República sobre a gestão dos assuntos do país.

"É fundamental que as instituições governamentais funcionem agora tão ativamente quanto possível - mais ativamente do que antes - a todos os níveis", defendeu Zelensky, no seu discurso diário à nação.

Para tal, instou a sua nova equipa governamental a desenvolver mais ainda o setor do armamento, fazer avançar as negociações sobre o pedido de adesão à União Europeia (UE), zelar pela estabilidade financeira da Ucrânia e fornecer "mais apoio à linha da frente", onde as forças militares de Kiev estão sob pressão no leste do país.

"Existem dezenas de tarefas muito específicas desse tipo, e cada um no seu cargo deve apresentar resultados visíveis durante o outono", acrescentou.

Zelensky, que continua a ser muito popular na Ucrânia, apesar de a sua popularidade ter caído após mais de dois anos e meio de guerra com a Rússia, já tinha dito que queria injetar uma "nova energia" no seu executivo, sete meses depois de ter substituído o comandante do Exército.

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