
"Queremos garantias de segurança este ano, porque queremos acabar com a guerra este ano", afirmou Zelensky numa conferência de imprensa em Kiev.
Na mesma conferência de imprensa, Zelensky criticou o homólogo norte-americano que, segundo disse, "vive num espaço de desinformação" da Rússia.
"O Presidente Trump, que respeitamos muito como líder do povo norte-americano, que respeitamos muito, [mas] infelizmente, vive neste espaço de desinformação", disse Zelensky.
O chefe de Estado norte-americano, Donald Trump, afirmou terça-feira que está desiludido com Zelensky e mostrou-se confiante num acordo com a Rússia sobre a guerra na Ucrânia.
Trump, em conferência de imprensa, referiu que o chefe de Estado da Ucrânia é impopular e rejeitou as posições tomadas por Zelensky após os contactos diplomáticos entre os Estados Unidos e a Rússia.
Na terça-feira, Donald Trump descreveu as conversações com Moscovo como "muito boas" e criticou o homólogo ucraniano, insinuando que Zelensky é responsável pela guerra que começou com a invasão russa em fevereiro de 2022.
O Presidente norte-americano, questionado pelos jornalistas na residência de Mar-a-Lago, no estado da Florida, criticou Zelensky, que disse que as conversações russo-americanas realizadas na terça-feira na Arábia Saudita foram contactos "sobre a Ucrânia sem a Ucrânia".
"Estou muito desiludido" com estas observações, respondeu Donald Trump, antes de ter acusado Zelensky de ter iniciado o conflito na Ucrânia.
"Hoje ouvi dizer 'não fomos convidados'. Bem, vocês [Ucrânia] estão lá há três anos. Deviam ter acabado com isto há três anos. Nunca o deviam ter começado", disse Trump sobre o conflito na Ucrânia.
A Ucrânia foi invadida pela Rússia em fevereiro 2022, após as campanhas de anexação da Península da Crimeia em 2014.
PSP // APN
Lusa/fim