Hugo Lloris jogou no Tottenham durante 11 anos e meio, foi capitão dos spurs, mas não esquece uma desfeita que Daniel Levy, o presidente do clube, fez ao plantel. Aliás, não perdoa até hoje.

Num documentário da 'Amazon' o guarda-redes francês, que em janeiro deste ano se mudou para a MLS, onde veste as cores do Los Angeles FC, contou que tudo aconteceu antes da final da Liga dos Campeões de 2019, que Tottenham acabaria por perder com o Liverpool, por 2-0.

"Quatro dias antes da final o Daniel Levy juntou-nos para anunciar que, com a ajuda de um patrocinador, cada jogador ia receber um relógio de luxo. Ao início ficámos entusiasmados perante aquelas caixas tão elegantes. Mas depois abrimo-las e vimos que em cada relógio ele tinha mandado gravar o nome de cada um de nós e a frase 'finalista da Champions de 2019'", contou Lloris.

"Quem é que faz isto numa altura destas? Ainda não superei e não estou sozinho nisto! Se tivéssemos ganho, não teria pedido os relógios de volta para mandar gravar 'vencedor' em vez de finalista! Tenho um respeito e uma estima consideráveis pelo homem, por tudo o que fez como presidente, mas há coisas para as quais não tem sensibilidade nenhuma", acrescentou o guarda-redes.

Aliás, Lloris diz que nunca usou o relógio. "Por mais magnífico que seja, nunca o usei. Preferia que não nos tivesse dado nada. Com uma mensagem daquelas, ele não pode ter ficado surpreendido por ao fim de alguns minutos de jogo com o Liverpool estarmos a perder por 1-0. Estava escrito..."