Abel Ferreira tem sido muito contestado no Palmeiras nos últimos meses (técnico luso viu adeptos a assobiarem a equipa após a derrota na receção Grêmio Novorizontino, da Série B e revelou, após o primeiro desaire da época, que prepara-se para o último ano em solo brasileiro.
«Cada vez que fazem isso, assobiam nosso emblema. Estamos a falar diretamente do Barros [diretor do clube], que conquistou 11 títulos. Foram quase 400 milhões de euros em vendas. O Palmeiras, quando eu cheguei, estava em dívidas, uma lástima. Não podíamos comprar jogadores. Não dava para pagar a toda gente...», começou por atirar em conferência de imprensa.
«Temos de ter os pés na terra, estarmos juntos em todos os momentos. Não éramos os melhores há uma semana, nem somos os piores agora. Temos de seguir o trabalho. Vou para o meu último ano no Brasil e em todos anos tivemos momentos bons e maus. Fizemos uma péssima segunda parte e vamos seguir o trabalho. Não há nenhuma equipa que vai ganhar todos os jogos. Sabemos o que estamos a fazer. A responsabilidade hoje é minha», rematou.
Leila, presidente do emblema brasileiro, manifestou o desejo de Abel ficar no clube até ao fim do segundo mandato (dezembro de 2027), mas o português - ao que tudo indica - não vai renovar e vai encerrar um ciclo de seis temporadas com o Palmeiras.
Abel, recorde-se, está no sexto ano ao serviço do clube e já conquistou uma Recopa Sudamericana, duas Libertadores, dois campeonatos, uma Copa do Brasil e uma Supercopa, tendo ainda conquista três campeonatos Paulista.