Durante a apresentação do plano estratégico do Sporting para os próximos dez anos, sessão que decorrer na quinta-feira, em Alvalade, o vice-presidente André Bernardo confirmou a intenção de o clube abrir portas a um investidor minoritário.
A BOLA falou com o economista João Duque, professor catedrático em finanças e gestão financeira, que fez parte da Comissão Fiscalizadora do Sporting do Conselho Fiscal e Disciplinar, sobre a decisão de ter um parceiro minoritário na SAD.
«Enquanto acionista do Sporting, digo que faz todo o sentido em qualquer negócio, porque pode alavancar aquilo que é a parte executiva e a parte comercial, eventualmente, até facilitar a circulação desses ativos que são os jogadores. Agora, há que ver o perfil do acionista. No modo geral, o que é importante saber é a condição que um acionista vai ter, pois passa a ter voz em assembleia geral. É preciso saber qual a origem do dinheiro, países ou 'offshores' que se desconhecem as origens, é diferente. Já se falou no Chelsea e um acionista desse tipo é outra coisa, está ligado ao desporto», respondeu.