Guarda-redes espanhol de 37 anos, atualmente sem clube, deixou Alvalade no verão
Poucos meses depois de se ter despedido do Sporting, Adán guarda boas memórias de "quatro anos muitos bons em Portugal" e, como já havia explicado em entrevista a Record em junho, partilhou os motivos de não ter renovado contrato com os verdes e brancos.
"Em quatro anos joguei praticamente tudo. O normal seria ter jogado tudo até ao final da época, mas lesionei-me. E havia também a questão contratual, tinha de cumprir uma série de jogos para renovar automaticamente. O clube tinha outro pensamento de apostar em jogadores mais jovens e entendo que também não queriam eu eu fosse de jogar sempre para ficar no banco. Falámos entre todos e decidimos que o melhor era finalizar aquela etapa", disse o guardião, em entrevista ao 'AS', já "totalmente recuperado" da referida lesão muscular na coxa esquerda: "Quando estava em Lisboa já conseguia rematar e fazia treinos no relvado, mas havia alguma limitação porque não era necessário correr riscos".
Em retrospetiva, o espanhol reiterou que teve em 2018 a primeira chance de rumar a Alvalade, porém as "mudanças de presidente e problemas extradesportivos" adiaram a mudança, concretizada em 2020. "Era um projeto novo, o presidente [Frederico Varandas] estava lá há ano e meio, o treinador [Rúben Amorim] era um tipo jovem que queira mudar aquilo. A minha dúvida é que estava lá o [Luís] Maximiano, que hoje está no Granada, que era a aposta. Mas desde o primeiro dia confiaram muito em mim e podia ter jogado noutro clube em Espanha, mas queria uma equipa, mesmo que fosse no estrangeiro, que tivesse a ambição de ganhar títulos e de competir na Europa. Acertei, porque o que conseguimos naquele primeiro ano foi espetacular. Não só o título nacional, também as taças. Fui eleito o melhor guarda-redes do campeonato. Ia para dois anos e acabei por ficar quatro", apontou.
Ainda sobre a experiência nos campeões nacionais, Adán particulariza Rúben Amorim como o treinador que mais o marcou na carreira "devido aos títulos"; e Porro, que depois de um "crescimento espetacular em Portugal" tem como "seguinte passo chegar ao Real Madrid".
De olho no que aí vem, aos 37 anos, o experiente guarda-redes não nega a possibilidade de ingressar num clube para ser suplente, contudo admite que a prioridade é "jogar". "Suplente? Se fosse um clube grande, onde possa ganhar títulos, não descarto. Mas, obviamente, o que quero é continuar a jogar. Fiz quatro anos muito bons em Portugal, competi na Europa no ano passado, por isso não tenho essa sensação de não jogar e ter que conformar-me com qualquer coisa. Espero que haja condições para encontrar um sítio onde possa jogar", rematou.
"Em quatro anos joguei praticamente tudo. O normal seria ter jogado tudo até ao final da época, mas lesionei-me. E havia também a questão contratual, tinha de cumprir uma série de jogos para renovar automaticamente. O clube tinha outro pensamento de apostar em jogadores mais jovens e entendo que também não queriam eu eu fosse de jogar sempre para ficar no banco. Falámos entre todos e decidimos que o melhor era finalizar aquela etapa", disse o guardião, em entrevista ao 'AS', já "totalmente recuperado" da referida lesão muscular na coxa esquerda: "Quando estava em Lisboa já conseguia rematar e fazia treinos no relvado, mas havia alguma limitação porque não era necessário correr riscos".
Em retrospetiva, o espanhol reiterou que teve em 2018 a primeira chance de rumar a Alvalade, porém as "mudanças de presidente e problemas extradesportivos" adiaram a mudança, concretizada em 2020. "Era um projeto novo, o presidente [Frederico Varandas] estava lá há ano e meio, o treinador [Rúben Amorim] era um tipo jovem que queira mudar aquilo. A minha dúvida é que estava lá o [Luís] Maximiano, que hoje está no Granada, que era a aposta. Mas desde o primeiro dia confiaram muito em mim e podia ter jogado noutro clube em Espanha, mas queria uma equipa, mesmo que fosse no estrangeiro, que tivesse a ambição de ganhar títulos e de competir na Europa. Acertei, porque o que conseguimos naquele primeiro ano foi espetacular. Não só o título nacional, também as taças. Fui eleito o melhor guarda-redes do campeonato. Ia para dois anos e acabei por ficar quatro", apontou.
Ainda sobre a experiência nos campeões nacionais, Adán particulariza Rúben Amorim como o treinador que mais o marcou na carreira "devido aos títulos"; e Porro, que depois de um "crescimento espetacular em Portugal" tem como "seguinte passo chegar ao Real Madrid".
De olho no que aí vem, aos 37 anos, o experiente guarda-redes não nega a possibilidade de ingressar num clube para ser suplente, contudo admite que a prioridade é "jogar". "Suplente? Se fosse um clube grande, onde possa ganhar títulos, não descarto. Mas, obviamente, o que quero é continuar a jogar. Fiz quatro anos muito bons em Portugal, competi na Europa no ano passado, por isso não tenho essa sensação de não jogar e ter que conformar-me com qualquer coisa. Espero que haja condições para encontrar um sítio onde possa jogar", rematou.