As quinta-feiras passaram a ser ser sinónimo de EHF Champions League para o Sporting. O conjunto leonino, que no passado fim-de-semana ganhou tranquilamente em casa da Artística de Avanca, volta a virar atenções para a competição europeia e, desta vez, vai disputar o primeiro encontro fora de portas, em casa do Fredericia HK, da Dinamarca.

Os leões continuam a atravessar um momento francamente positivo, pois derrotaram o Wisla Plock, campeão da Polónia, por 34-29. O Pavilhão João Rocha e a exibição coletiva de toda a equipa ajudaram a conquistar os primeiros dois pontos internacionais, sendo que isso contribuiu para o crescimento da confiança pintada de verde e branco.

Do outro lado, desta vez, o Fredericia HK, da Dinamarca. Os nórdicos não são totalmente desconhecidos para o andebol português, uma vez que contam com algumas caras conhecidas. Sebastian Frandsen, experiente guarda-redes de 30 anos, abandonou o FC Porto em 2023/2024 e decidiu voltar para um campeonato com o qual já estava familiarizado.

Também Reinier Taboada conta com um passado ligado a Portugal, mas à Artística de Avanca. O cubano, atualmente com 27 anos, está a cumprir a terceira temporada consecutiva com as mesmas cores, depois de vestir a camisola do Dunkerque (França) e Eurofarm Pelister (Macedónia do Norte). Serão eles capazes de fazer a diferença esta quinta-feira, às 17h45?

Ricardo Costa em discurso direto

Fredericia HK: «É uma equipa muito agressiva a defender e acredito que, por ser a primeira vez que vão jogar em casa na EHF Champions League, vão dar tudo para conquistar uma vitória. Têm um treinador com muita experiência [o islandês Gudmundur Gudmundsson], que foi seleccionador dinamarquês durante muitos anos (...) Jogar na Dinamarca é sempre especial, porque é dos países mais característicos na modalidade e o andebol é o principal desporto do país. Certamente teremos um pavilhão cheio, que não sendo o deles, será num muito maior.»

Encontro: «Temos a viagem e, pela frente, uma equipa que defende com agressividade e de forma um pouco diferente do que estamos habituados. É complicado, mas vamos fazer tudo para conquistar pontos (...) Foi bom vencer o primeiro jogo aqui, no Pavilhão João Rocha, mas agora vamos à Dinamarca com a mesma mentalidade. Queremos ficar nos dois primeiros lugares do grupo para passar directamente aos quartos-de-final, por isso vamos com tudo para ganhar.»