Depois de Henrique Calisto, no passado dia 17, esta quarta-feira foi a vez de André Reis entregar a lista da sua candidatura aos corpos sociais da Associação Nacional dos Treinadores de Futebol (ANTF), com vista ao sufrágio agendado para 31 de maio. A entrega do dossiê com os nomes dos candidatos para todos os órgãos, deu entrada na sede da ANTF e ficou registada como Lista B.

Sob o mote 'ANTF ao serviço de todos os Treinadores', André Reis, treinador-adjunto da seleção de São Tomé e Princípe e do emblema lituano Babrungas Plunge, destaca a necessidade de trazer sangue novo ao organismo. Nesse sentido, o seu programa eleitoral conta com várias propostas para a atualização dos Estatutos, incluindo a limitação do número de mandatos consecutivos, da sua duração e da descentralização do voto para as eleições dos órgãos sociais, dotando de maiores capacidades os núcleos já existentes e aumentando o seu número.

Além disso, a lista encabeçada pelo técnico, de 37 anos, que apostar também na formação, criando condições para que a ANTF possa ministrar autonomamente cursos de Treinadores UEFA C a UEFA Pro, bem como atribuir ao organismo competências legais para fiscalizar todas as admissões a cursos UEFA A e UEFA, para a poder, se necessário, excluir e/ou adicionar candidatos às listas finais de admissão aos cursos, de forma a evitar situações de favorecimento e/ou discriminação.

A candidatura de André Reis apresenta também propostas resolver os casos de treinadores que treinam em competições para as quais ainda não têm o nível exigido, nomeadamente acabando com a perseguição aos mesmos e permitindo que exerçam plenas funções, com o compromisso de concorrer e frequentar o próximo curso conferente do nível necessário que existir, com a Entidade Formadora a assegurar uma vaga supranumerário ao treinador em questão, desde que à data do fecho das candidaturas para admissão ao curso, ainda se encontre a exercer funções na competição em causa. Adicionalmente, é mencionada a proibição dos casos em que os treinadores-adjuntos "dão" o nível para que o treinador não habilitado exerça funções de forma encapotada.

No âmbito da igualdade de oportunidades, é referido a necessidade de alterações aos regulamentos de competições profissionais e equiparadas, limitando as "trocas de cadeiras" de colegas que são despedidos no decurso de uma época desportiva, limitando a uma inscrição noutro clube/SDUQ/SAD para um técnico que já tenha sido despedido. Finalmente, estão igualmente pensadas reestruturações ao nível do apoio jurídico oferecido aos treinadores pelo organismo, bem como novas medidas de apoio aos técnicos, seja na oferta de cursos de línguas ou na ajuda na preparação da mudança de país.

Composição da Lista B

Mesa da Assembleia Geral

Presidente - Mariano Barreto
Vice-Presidente - Rita Ribeiro
1.º Secretário - Pedro Brandão
2.º Secretário - André Branquinho

Direção

Presidente - André Reis
Vice-Presidente - Carlos Silvestre 
Vice-Presidente - César Matias
Vice-Presidente - Daúto Faquirá
Vice-Presidente - Guilherme Farinha
Vice-Presidente - Lígia Santos
Vice-Presidente - Ricardo Monsanto
Vice-Presidente - Sara Pinheiro
Secretário-Geral - Bento Valente
Vogal - Roger Pinheiro
Vogal - Cristiana Teixeira
Vogal - João Belbute 
Vogal - José Dinis
Vogal - Nuno Naré
Vogal - Roger Augusto

Conselho Fiscal

Presidente - Adriano Manuel Cabral Ferreira Polónia
Vice-Presidente - Cláudio Moreira
1.ª Secretária - Francisca Ferreira
2.º Secretário - Carlos Pereira
Relator - Gustavo Ribeiro