Na cerimónia de apresentação nos novos cartões, e das suas funcionalidades, foi também entregue o cartão aos sócios mais antigos, incluindo ao número quatro, Luís Bacelar, sócio desde 1940, e aos mais recentes.

"É um cartão que todos nos orgulhamos de mostrar e guardar. Eu, pelo menos, guardo todos, que tantas boas memórias me deram. É algo que se exibe com sentimento de 'valores Porto'. Recordo com grande emoção as pessoas que, na campanha, me mostravam na sede os cartões, dizendo que tinham um número mais baixo. Sou o sócio 7.616, tenho um grande desafio pela frente para chegar a sócio número um e espero cumpri-lo. O nosso desígnio é vencer e vamos vivendo o associativismo com muita energia. Esperamos dar passos largos para o futuro de mãos dadas com os sócios", disse o presidente portista.

Tiago Madureira, vice-presidente do FC Porto, foi o responsável por detalhar o novo cartão, bem como explicar as suas funcionalidades. O objetivo, segundo o dirigente, passa por modernizar e elevar para outro nível a relação com os associados, lamentando que isto esteja a acontecer com "anos de atraso".

"Não estamos a apresentar apenas um novo cartão de sócio. É uma porta de entrada no futuro do clube e na relação do FC Porto com os seus associados. Esta alteração não podia ser adiada, é a primeira etapa neste roteiro de transformação. Por isso, não aguardámos pelo momento da renumeração", explicou Madureira.

O vice-presidente afirmou que a direção de Vilas-Boas quer "um portismo que se viva sete dias por semana, 365 dias por ano, e não apenas no dia de jogo".

"Estamos atrasados do ponto de vista tecnológico, diria mesmo que estamos muito atrasados. Pior do que estarmos aquém da concorrência é estarmos a falhar com os associados. Não podemos resolver isso com pensos rápidos", referiu o dirigente que revelou ainda que o clube aumentou em 10% o número de sócios desde o dia das eleições, tendo atingido há poucos dias o sócio 141 mil.

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