
Martín Anselmi foi questionado sobre o mediatismo que tem gerado Rodrigo Mora, sobretudo depois do golaço frente ao Casa Pia.
Rodrigo Mora: Esta semana falou-se muito do golo, renovação, saída, como é que o tem visto, tem precisado de algum cuidado extra?
«O ruído é inevitável no nosso mundo e acaba por chegar a toda a gente. Há uns que confundem mais que outros. Há ruídos bons e há críticas. O desportista tem de saber conviver com este ruído - também eu. Ninguém nasce a saber como viver com eles, mas são inevitáveis e há que aprender. Escolho observar e ver como cada um vai assimilando e quais os comportamentos. Não o vejo afetado, vejo o mesmo Rodrigo desde que cheguei até hoje, por isso não creio que precise de uma intervenção da minha parte. Alem de treinar a minha função é protegê-lo. Seguramente, quanto melhor trabalhes, mais ruído vais gerar...»
Como vê a evolução dele desde que chegou ao FC Porto?
«Vejo mais mérito nele do que no nosso trabalho com ele. Tem frescura, mas muito a aprender. Sei que quer ter sempre bola, mas pode treinar o posicionamento, por vezes ficar quieto para que o encontrem. Com o Casa Pia, ele sabia que tinha de jogar nas costas dos médios, sabia que tinha de ter paciência para esperar e poder receber a bola. A frescura que tem é dele. O que espero dele, e dos companheiros é que corremos, jogamos e ganhamos todos. Vejo isso nele e nos companheiros», acrescentou.