O Bola na Rede teve a oportunidade de colocar uma questão a Armando Evangelista e Bruno Pinheiro após Famalicão x Gil Vicente.

O Bola na Rede colocou uma questão a Armando Evangeslista e Bruno Pinheiro, após o empate entre o Famalicão e o Gil Vicente no encontro da quinta jornada da Primeira Liga.

Bola na Rede: Uma das novidades neste 11 titular foi a conciliação de Óscar Aranda e Mário Gonzalez. Já os tinha testado na segunda parte contra o Vitória SC, mas taticamente o que pretendia ao juntar os dois jogadores no 11 inicial, abdicando de Rochinha?

Armando Evangelista: Todos eles fazem parte e são importantes. A nível estratégico, o Aranda, jogando com o Mário Gonzalez mais fixo a preencher mais zonas de finalização, tem a capacidade de desequilibrar e servir de forma diferente alguém mais fixo. Parece me que podíamos tirar proveito disso. Guardámos o Rochinha para a segunda parte, um jogador mais maduro para dar alho a tranquilidade e conforto à equipa. Era importante.

Bola na Rede: O Famalicão entrou nesta Liga Portugal como uma equipa sensação. Taticamente qual foi a estratégia para contrariar o processo ofensivo do adversário e sair daqui com um ponto?

Bruno Pinheiro: Não foi fácil. Na primeira parte sentimos muita dificuldade porque estávamos a chegar atrasados às pressões. Havia alguns jogadores que pareciam receosos de saltar e de abrir espaços nas costas e foi algo que conseguimos corrigir ao intervalo. Creio que o empate surge mesmo por essa correção. Em termos defensivos, acho que é uma questão de paciência, de saber trabalhar a bola. Houve a determinado tempo na segunda parte que nos acomodamos um pouco e passámos a jogar mais diretos. Mais uma vez, voltar a chamar a atenção que na parte final conseguimos bons lances a parir de trás. Somos uma equipa em construção. Tenho dar os parabéns à equipa. No registo da vontade, são fantásticos, são top.