Está a decorrer a votação final da proposta dos novos estatutos do Benfica no Pavilhão da Luz. Começou às 9h30 deste sábado.

O Benfica vive este sábado um dia importante para a sua realidade, pois está a decorrer a votação final da proposta dos novos estatutos com início às 9h30 deste sábado e fim às 22h30, no Pavilhão N.º 1 da Luz. Os sócios do clube encarnado têm assim a oportunidade de redefinir certos aspetos.

Eis as principais alterações propostas:

  • Limitação de mandatos: Presidentes dos órgãos sociais poderão cumprir no máximo três mandatos consecutivos de quatro anos (atualmente não há limite);
  • Critérios de candidatura: Para concorrer à presidência, poderá ser necessário ter 15 anos de filiação ininterrupta e 35 anos de idade (hoje são exigidos 25 anos de sócio e 43 anos de idade);
  • Remuneração da Direção: Os membros da Direção terão remuneração limitada a 0,5% da faturação consolidada do grupo Benfica;
  • Comissão de Remunerações: Será criada uma comissão para definir e fiscalizar os salários da Direção, com mandatos de quatro anos e limites de reeleição.
  • Voto eletrónico: Só poderá ser utilizado em complemento ao voto físico e mediante unanimidade dos representantes das listas concorrentes;
  • Fim dos votos das Casas do Benfica: Se aprovado por 75% dos sócios, as Casas deixarão de ter direito a voto (atualmente, cada Casa tem 50 votos);
  • Redistribuição dos votos dos sócios: A nova proposta prevê diminuição da diferença entre sócios mais antigos e mais recentes, com escalões de 3, 10, 20 e 50 votos (hoje são de 1, 5, 20 e 50 votos);
  • Listas separadas: As candidaturas para os órgãos sociais passarão a ser feitas por listas separadas e não em listas únicas, como ocorre atualmente;
  • Segunda volta: Caso nenhuma lista alcance maioria absoluta, será realizada uma segunda volta entre as duas mais votadas no prazo de 15 dias;
  • Queda da Direção: Se o relatório e contas for chumbado duas vezes, a Direção será dissolvida e convocadas eleições intercalares. Atualmente, não há sanções previstas para esse cenário;
  • Assembleia Geral: Passará a ter competência para aprovar empréstimos e operações financeiras acima de um milhão de euros. Além disso, 10 mil votos serão suficientes para convocar uma AG extraordinária;
  • 3 Assembleias Gerais anuais: Além das reuniões já existentes sobre orçamento e contas, será criada uma nova Assembleia para discutir a época desportiva;