A Polónia teve um Mundial para esquecer e ainda não acabou. Depois de ter sido eliminada na fase preliminar após das derrotas com a Alemanha e Suíça e o empate com a Chéquia, resta-lhe lutar pelo 25.º lugar com os Estados Unidos. Mas sem o capitão e uma das estrelas da equipa Kamil Syprzak que abandonou o grupo para ir... a uma consulta.

Parece anedota, mas não é. Antes do jogo com a Guiné, o pivot de 33 anos fez as malas e deixou a Croácia, onde a equipa estava instalada, e o grupo. A Federação polaca repudiou o ato e multou o atleta sem ter divulgado qual a punição, mas este já se defendeu.

«Devido à impossibilidade de reabilitação profissional da minha lesão e ao facto de não poder participar nos jogos que faltam da Seleção polaca no Mundial de andebol, o Paris Saint Germain pediu ao staff da seleção para me libertar o mais rápido possível para que os médicos pudessem avaliar da melhor forma a minha lesão e começarem o tratamento adequado», explicou Syprzak após as acusações da comitiva polaca.

«Por causa disso, falei com a equipa e com o técnico Lijewski e saí do estágio. Desde o início do Mundial lutei com uma lesão e muitas dores, que se tornaram cada vez mais fortes. Quero realçar que jogar pela Seleção Nacional sempre foi  e será uma enorme honra, uma prioridade e um enorme orgulho. Contudo, para poder dar 120 % necessito de estar completamente saudável», rematou.

A versão do lado dos dirigentes polacos, porém, é bem diferente. «Devido a um abandono sem autorização da equipa por parte do jogador Kamil Syprzak durante o Mundial, a Federação de Andebol da Polónia informa que o diretor desportivo, Marcin Smolarczyk, aprovou a pena imposta pelo treinador, Marcin Lijewski. Qualquer alteração à sua decisão só será efetuada depois da clarificação da situação, após o regresso a casa da equipa. Nenhuma outra informação será dada até lá», lê-se no comunicado da entidade.

 

Uma novela para seguir nos próximos dias.