Carlos Carvalhal já abordou o desafio entre o Braga e o Sporting, realizado este domingo e relativo à décima primeira jornada da Primeira Liga.

Carlos Carvalhal falou após o desafio entre o Braga e o Sporting, válido pela décima primeira jornada da Primeira Liga. O resultado final do encontro foi um 2-4.

«Vamos contextualizar este jogo: jogámos quinta-feira, fizemos uma viagem, isto não interessa para nada, mas faz parte do contexto. Sabíamos que a equipa na segunda parte íamos ter dificuldades físicas. Apostámos numa entrada forte. O Matheus não foi praticamente importunado na primeira parte e chegámos a vencer ao intervalo. Na segunda parte, descemos por ser fruto da capacidade do Sporting e não por nossa vontade. Os dois golos seguintes surgiram de fora da área. Houve uma eficácia grande também, o Sporting está mais fresco. Meteram defesas mais rápidos, para não podermos fazer transições. Os jogadores fizeram o que tiveram que fazer, estão de parabéns, tivemos 70 horas. Quero apelar à compreensão das pessoas. Também podíamos resguardar-nos ao inicio e depois chegar à frente na segunda, mas não ia resultar», começou por afirmar o técnico bracarense.

«É frustrante, mas isto é a vida, não jogámos contra uma equipa qualquer. Falamos de 70 horas, isto é uma proximidade, é muito complicado de se fazer. fomos de peito feito, cinco avançados, não houve energia para mais. Só tenho que dar os parabéns aos meus jogadores», comentou Carlos Carvalhal.

«Linha de 3? Considero erros defensivos pontuais, têm acontecido. Fiquei satisfeito com o comportamento da minha equipa. Podemos fazer algumas questões. Podíamos ter mudado no meio campo, mas o Vitor é importante na bola parada e o João Moutinho interpreta bem o fecho de espaços. Quisemos aguentar os dois médios, mesmo algo desgastados. Estamos a ir para frente e para a frente é o caminho. Talvez em circunstancias normais podíamos ter ganho o jogo», afirmou o técnico português.

«O Matheus nem teve muito trabalho e teve a noite um pouco ingrata. A equipa esteve toda bem, no seu geral. O Ricardo Horta apareceu ao seu nível. Quem entrou, entrou para ajudar. Todos estiveram irrepreensíveis, mas são humanos. Com 70 horas é muito complicado. Dei-lhe os parabéns pelo trabalho que fez no Sporting e desejei felicidades para o que aí vem», concluiu o treinador do Braga.