Treinador do P. Ferreira anteviu o jogo frente ao "clube do coração", confirmou André Liberal e realçou "felicidade" no balneário pacense
Carlos Fangueiro tem uma jornada especial pela frente, visto que o seu clube do coração virá, este sábado, pelas 18 horas, à Mata Real defrontar o P. Ferreira, em partida a contar para a 20ª jornada da Liga Portugal Meu Super.
O técnico pacense realçou que não "se esquece" do passado leixonense, porém, que pouco muda no sentido de procurar o triunfo. "Vou fazer de tudo, juntamente com os meus jogadores, para vencer este jogo, quem joga aqui tem de ganhar. Nunca escondi que é o meu clube de coração, onde cresci, comecei a jogar com 8 anos, era capitão de equipa com 18, saí para o V. Guimarães aos 19. Sou uma pessoa acarinhada na cidade e no clube, disso não me posso esquecer. Sou sócio há 46 anos, mas no que respeita em fazer algo para ganhar... não muda nada", frisou o treinador, porém, salientando que "não será fácil saber estar" perante o emblema da cidade onde cresceu: "Logicamente, com todo o respeito pelo meu passado e pelo Leixões durante a minha carreira,se marcarmos, não vou festejar, apesar de ficar felicíssimo por dentro. Claro, tenho que ter respeito pelo Leixões, mas é difícil. Sou de lá, há muita gente que invadiu as páginas do P. Ferreira com positividade. Fico feliz por ver isso, sair a bem. Mas não saí bem só do Leixões, em todos os clubes a porta está aberta porque nós trabalhamos muito. É importante sair desta maneira, mas, obviamente, vou fazer tudo para ganhar."
Os jogadores estão a assimilar bem as suas ideias?
"Cada treinador tem a sua própria identidade, logicamente que em termos defensivos tenta evitar o golo e, ofensivamente, formas de encontrar a baliza adversária. Há uma panóplia diferente de formas de lá chegar. Dou um valor especial ao trabalho ofensivo, tive aqui uma preocupação muito grande em trabalhar transições defensivas e organização defensiva, porque na minha ótica era aquilo que mais precisavam. A partir do momento em que os jogadores começaram a corresponder àquilo que eu pretendia demos um foco maior ao processo ofensivo. Tivemos foco especial nos hábitos entre posições, os movimentos e os timings para os fazer. Dá-me algum conforto perceber que assimilaram aquilo que eu transmiti. Os movimentos não vão sempre aparecer mas, de vez em quando, saíram e dá ânimo para o futuro."
Análise ao Leixões
"Conheço muito bem, como devem calcular. Sei o que posso fazer em termos ofensivos para aproveitar alguns sinais menos bons. Também sei das valências que têm e vou estar precavido. Trabalhámos muito, é óbvio que a qualidade de passe diz muito da qualidade de uma equipa. Aqui, tentamos ter bola, e ter um tipo de futebol com paciência dinâmica até ao momento de encontrar um espaço para um passe vertical. Com a necessidade de uma transição ofensiva agressiva, também as teremos. No Marítimo, metemos em sentido a defesa adversária. Quero uma equipa que, quando sair em transições, seja rápida e agressiva."
Caiado regressa de lesão
"Relativamente ao plantel, estão todos disponíveis à exceção do Pavlic, é o que queremos. Não queremos gente no posto médico, o Caiado tem tido influência na equipa, tem golo, remate e qualidade, acrescenta muita qualidade. Sabia de alguns jogadores suspensos e lesionados que iriam voltar e isso dá conforto. Posso-lhe dizer que tive alguma dor de cabeça a constituir a convocatória. Queremos trazer mais gente ao estádio, não me posso esquecer disso. No nosso último jogo em casa, estávamos a ganhar 2-0, na perfeição. Mas, no momento que sofremos o 2-1, a massa adepta levantou-se e começou imediatamente a cantar. É esta simbiose que queremos, se possível, com uma casa bem preenchida [na sexta-feira]. Nota-se que as pessoas estão mais próximas neste momento. Já ouvi dizer que é preciso jogar à Paços, e isso é que deixa os adeptos felizes."
Como tem visto o ambiente no balneário?
"Estou muito feliz, era um foco nosso dar especial atenção ao momento emocional dos jogadores, não estava bom. O P. Ferreira jogava bem em alguns jogos, mas a bola não entrava. Esta liderança, para recuperar emocionalmente os jogadores, foi bem feita e está a fazer a diferença. Estão melhores, vê-se pelos treinos, na felicidade a fazer o exercício... Isto ajuda ao bom ambiente, mais saudável. Se estivermos felizes no nosso trabalho, o desempenho é muito melhor. Eu pretendo e tenho foco nisso, de dar positividade, porque o prazer associado ao profissionalismo, faz toda a diferença."
André Liberal
"Já treinou hoje. Plantel em aberto? Se vier algum jogador para acrescentar ainda mais qualidade, toda a gente vai ficar feliz. Se não vier, estarei feliz porque estou feliz com os jogadores que tenho. O Liberal era um jogador que já não conheci, hoje já entrei numa plataforma de análise a jogadores e ele tem qualidade. É um jogador com bom ataque à profundidade, tem um forte jogo aéreo e quer-se mostrar. Se for melhor dos que cá estão, vai ter a mesma oportunidade."
O técnico pacense realçou que não "se esquece" do passado leixonense, porém, que pouco muda no sentido de procurar o triunfo. "Vou fazer de tudo, juntamente com os meus jogadores, para vencer este jogo, quem joga aqui tem de ganhar. Nunca escondi que é o meu clube de coração, onde cresci, comecei a jogar com 8 anos, era capitão de equipa com 18, saí para o V. Guimarães aos 19. Sou uma pessoa acarinhada na cidade e no clube, disso não me posso esquecer. Sou sócio há 46 anos, mas no que respeita em fazer algo para ganhar... não muda nada", frisou o treinador, porém, salientando que "não será fácil saber estar" perante o emblema da cidade onde cresceu: "Logicamente, com todo o respeito pelo meu passado e pelo Leixões durante a minha carreira,se marcarmos, não vou festejar, apesar de ficar felicíssimo por dentro. Claro, tenho que ter respeito pelo Leixões, mas é difícil. Sou de lá, há muita gente que invadiu as páginas do P. Ferreira com positividade. Fico feliz por ver isso, sair a bem. Mas não saí bem só do Leixões, em todos os clubes a porta está aberta porque nós trabalhamos muito. É importante sair desta maneira, mas, obviamente, vou fazer tudo para ganhar."
Os jogadores estão a assimilar bem as suas ideias?
"Cada treinador tem a sua própria identidade, logicamente que em termos defensivos tenta evitar o golo e, ofensivamente, formas de encontrar a baliza adversária. Há uma panóplia diferente de formas de lá chegar. Dou um valor especial ao trabalho ofensivo, tive aqui uma preocupação muito grande em trabalhar transições defensivas e organização defensiva, porque na minha ótica era aquilo que mais precisavam. A partir do momento em que os jogadores começaram a corresponder àquilo que eu pretendia demos um foco maior ao processo ofensivo. Tivemos foco especial nos hábitos entre posições, os movimentos e os timings para os fazer. Dá-me algum conforto perceber que assimilaram aquilo que eu transmiti. Os movimentos não vão sempre aparecer mas, de vez em quando, saíram e dá ânimo para o futuro."
Análise ao Leixões
"Conheço muito bem, como devem calcular. Sei o que posso fazer em termos ofensivos para aproveitar alguns sinais menos bons. Também sei das valências que têm e vou estar precavido. Trabalhámos muito, é óbvio que a qualidade de passe diz muito da qualidade de uma equipa. Aqui, tentamos ter bola, e ter um tipo de futebol com paciência dinâmica até ao momento de encontrar um espaço para um passe vertical. Com a necessidade de uma transição ofensiva agressiva, também as teremos. No Marítimo, metemos em sentido a defesa adversária. Quero uma equipa que, quando sair em transições, seja rápida e agressiva."
Caiado regressa de lesão
"Relativamente ao plantel, estão todos disponíveis à exceção do Pavlic, é o que queremos. Não queremos gente no posto médico, o Caiado tem tido influência na equipa, tem golo, remate e qualidade, acrescenta muita qualidade. Sabia de alguns jogadores suspensos e lesionados que iriam voltar e isso dá conforto. Posso-lhe dizer que tive alguma dor de cabeça a constituir a convocatória. Queremos trazer mais gente ao estádio, não me posso esquecer disso. No nosso último jogo em casa, estávamos a ganhar 2-0, na perfeição. Mas, no momento que sofremos o 2-1, a massa adepta levantou-se e começou imediatamente a cantar. É esta simbiose que queremos, se possível, com uma casa bem preenchida [na sexta-feira]. Nota-se que as pessoas estão mais próximas neste momento. Já ouvi dizer que é preciso jogar à Paços, e isso é que deixa os adeptos felizes."
Como tem visto o ambiente no balneário?
"Estou muito feliz, era um foco nosso dar especial atenção ao momento emocional dos jogadores, não estava bom. O P. Ferreira jogava bem em alguns jogos, mas a bola não entrava. Esta liderança, para recuperar emocionalmente os jogadores, foi bem feita e está a fazer a diferença. Estão melhores, vê-se pelos treinos, na felicidade a fazer o exercício... Isto ajuda ao bom ambiente, mais saudável. Se estivermos felizes no nosso trabalho, o desempenho é muito melhor. Eu pretendo e tenho foco nisso, de dar positividade, porque o prazer associado ao profissionalismo, faz toda a diferença."
André Liberal
"Já treinou hoje. Plantel em aberto? Se vier algum jogador para acrescentar ainda mais qualidade, toda a gente vai ficar feliz. Se não vier, estarei feliz porque estou feliz com os jogadores que tenho. O Liberal era um jogador que já não conheci, hoje já entrei numa plataforma de análise a jogadores e ele tem qualidade. É um jogador com bom ataque à profundidade, tem um forte jogo aéreo e quer-se mostrar. Se for melhor dos que cá estão, vai ter a mesma oportunidade."