
A boa temporada de estreia em Portugal protagonizada por Patrick Sequeira, guarda-redes que assegurou a titularidade de forma indiscutível no Casa Pia – 23 partidas, todas pela Liga – tem tido evidente repercussão no seu país, a Costa Rica, onde se defende a sua titularidade na baliza de Los Ticos.
Uma situação que gera dúvida e até debate nacional, visto que a convocatória que se segue na equipa costa-riquenha, que nos próximos dias 22 e 26 defrontará o Belize pelas eliminatórias de apuramento para a Gold Cup, já deverá contar com o regresso de Keylor Navas, histórico guardião que disputou três fases finais de Mundiais, em 2014, 2018 e 2022, e detém uma carreira lendária, que culminou na conquista de três Ligas dos Campeões e quatro Mundiais de Clubes, entre vários grandes títulos.
Aos 38 anos, Navas já havia anunciado a sua retirada da seleção nacional mas voltou atrás na sua decisão, tendo o selecionador Miguel Herrera aberto a porta ao seu regresso, desde que esteja em atividade, algo que neste momento sucede visto que se encontra em competição ao serviço do Newell’s Old Boys, na Argentina.
Uma boa dor de cabeça para o selecionador, mas que tem sido um dos temas que tem marcado a ordem do dia na Costa Rica, onde os adeptos se dividem entre receber novamente a experiência e prestígio de Navas ou dar continuidade ao excelente momento de Sequeira, que foi distinguido como melhor guarda-redes da Liga no mês de dezembro e, em todo o caso, parece ter certa a sucessão a Navas. Resta saber se já no imediato ou numa perspetiva mais futura.