Portuguesa assume que segundo lugar no Europeu deixa sabor agridoce
Segunda melhor da Europa em -70kg, medalha de prata no bolso e passaporte para os Jogos Mundiais. Balanço feito, Catarina Dias mostra-se satisfeita com aquilo que leva do Europeu de kickboxing WAKO, mas assume o sabor agridoce por não ter cumprido o sonho de ser campeã.
"O meu dever foi cumprido. Claro que o meu primeiro objetivo era levar o ouro para casa, só que não foi possível pela decisão dos árbitros. Não vou dizer que ela foi melhor do que eu, porque não senti isso. Mas se saiu vitoriosa, tenho que lhe dar os parabéns por isso. O meu trabalho continua. Deus não quis que eu fosse hoje a premiada, mas um dia eu vou ser, tenho a certeza que sim. Todo o trabalho vai ser compensado, na altura certa e no momento certo, para eu dar ainda mais valor e sentido a este esforço", comentou a kickboxer nacional, que competiu pela segunda vez nuns Europeus, mas a primeira em K1 (o primeiro foi em full contact).
Uma mudança que diz ter sido por "necessidade", para mais "oportunidades surgirem", e que agora a compensou com uma prata que, mesmo assim, enche de orgulho. "Somos um país pequeno, mas somos um país grande, humilde, e tenho a firme certeza de que temos grandes atletas, porque somos muito dedicados, muito persistentes. Mas às vezes não é a hora certa, nem o dia certo, mas vai haver um dia certo".
Será na China, nos Jogos Mundiais? "Vou trabalhar muito para lá chegar e, claro, farei notoriamente a diferença. Vou trabalhar para a China como nunca trabalhei."
Uma paixão que surgiu por causa do... nome
Aos 26 anos, completados já em solo grego no decurso deste campeonato, Catarina Dias chegou a uma das posições de topo de uma modalidade que, recorda, entrou na sua vida de" forma muito curiosa".
"Aos meus 15 anos tive necessidade de mudar de cidade, porque na vila em que eu moro, em Montalegre, não tinha o que queria seguir no secundário. E então mudei de cidade, fui para Chaves."
"Os meus pais acharam melhor que eu e as minhas irmãs mudássemos de cidade. Sempre fui muito amante do desporto escolar, necessitava de fazer desporto. Comecei no ginásio, só que aquilo não é um trabalho para um adolescente. Entretanto, a senhora de lá disse que havia várias aulas de grupo, de artes marciais, como Taekwondo, Jiu Jitsu e Kickboxing. Achei curioso o nome Kickboxing, experimentei a primeira aula e fiquei rendida desde aí!", recordou.
Três meses depois de começar na prática, viria a encontrar e começar a trabalhar com o Ginásio Clube Mirandelense, onde é seguida de perto por dois antigos campeões (José Pina e Sónia Pereira). "Senti que este era um desporto que se identificava realmente com a minha personalidade e saber que o mestre Pina e a Sónia foram campeões, que tiraram os frutos deste desporto, que singraram neste desporto, tornou-os sempre a minha referência."
Tanto que, quando começou, um pensamento lhe surgiu. "'Ah, um dia quero ser campeã da Europa, do Mundo, como eles' . Só que nunca pensei que iria ser um trabalho tão duro e doloroso para chegar lá em cima. Fui sempre persistente, continuo persistente, e um dia vou chegar. E sei que tenho todas as ferramentas para isso. Tenho uns bons treinadores, uma família que me apoia, também tenho capacidades e chegarei lá um dia", garantiu.
"O meu dever foi cumprido. Claro que o meu primeiro objetivo era levar o ouro para casa, só que não foi possível pela decisão dos árbitros. Não vou dizer que ela foi melhor do que eu, porque não senti isso. Mas se saiu vitoriosa, tenho que lhe dar os parabéns por isso. O meu trabalho continua. Deus não quis que eu fosse hoje a premiada, mas um dia eu vou ser, tenho a certeza que sim. Todo o trabalho vai ser compensado, na altura certa e no momento certo, para eu dar ainda mais valor e sentido a este esforço", comentou a kickboxer nacional, que competiu pela segunda vez nuns Europeus, mas a primeira em K1 (o primeiro foi em full contact).
Uma mudança que diz ter sido por "necessidade", para mais "oportunidades surgirem", e que agora a compensou com uma prata que, mesmo assim, enche de orgulho. "Somos um país pequeno, mas somos um país grande, humilde, e tenho a firme certeza de que temos grandes atletas, porque somos muito dedicados, muito persistentes. Mas às vezes não é a hora certa, nem o dia certo, mas vai haver um dia certo".
Será na China, nos Jogos Mundiais? "Vou trabalhar muito para lá chegar e, claro, farei notoriamente a diferença. Vou trabalhar para a China como nunca trabalhei."
Uma paixão que surgiu por causa do... nome
Aos 26 anos, completados já em solo grego no decurso deste campeonato, Catarina Dias chegou a uma das posições de topo de uma modalidade que, recorda, entrou na sua vida de" forma muito curiosa".
"Aos meus 15 anos tive necessidade de mudar de cidade, porque na vila em que eu moro, em Montalegre, não tinha o que queria seguir no secundário. E então mudei de cidade, fui para Chaves."
"Os meus pais acharam melhor que eu e as minhas irmãs mudássemos de cidade. Sempre fui muito amante do desporto escolar, necessitava de fazer desporto. Comecei no ginásio, só que aquilo não é um trabalho para um adolescente. Entretanto, a senhora de lá disse que havia várias aulas de grupo, de artes marciais, como Taekwondo, Jiu Jitsu e Kickboxing. Achei curioso o nome Kickboxing, experimentei a primeira aula e fiquei rendida desde aí!", recordou.
Três meses depois de começar na prática, viria a encontrar e começar a trabalhar com o Ginásio Clube Mirandelense, onde é seguida de perto por dois antigos campeões (José Pina e Sónia Pereira). "Senti que este era um desporto que se identificava realmente com a minha personalidade e saber que o mestre Pina e a Sónia foram campeões, que tiraram os frutos deste desporto, que singraram neste desporto, tornou-os sempre a minha referência."
Tanto que, quando começou, um pensamento lhe surgiu. "'Ah, um dia quero ser campeã da Europa, do Mundo, como eles' . Só que nunca pensei que iria ser um trabalho tão duro e doloroso para chegar lá em cima. Fui sempre persistente, continuo persistente, e um dia vou chegar. E sei que tenho todas as ferramentas para isso. Tenho uns bons treinadores, uma família que me apoia, também tenho capacidades e chegarei lá um dia", garantiu.