Depois de ter vencido os últimos três jogos, o Moreirense prepara-se agora para defrontar o FC Porto, isto numa partida a contar para os quartos de final da Taça da Liga. Na antevisão do encontro, César Peixoto deu voz à ambição do grupo em seguir em frente, deixando, no entanto, críticas ao formato da competição.
Jogo em Aveiro: «A mudança seria um benefício se o castigo envolvesse não haver adeptos. Embora o jogo não seja no Dragão, é perto do Porto e os adeptos vão marcar presença, o que acaba por ser o mesmo. Penso que o formato deveria ser mais como a Taça de Portugal, onde a equipa teoricamente mais fraca joga em casa. Parece-me que a competição está pensada para favorecer os grandes clubes, mas nós vamos para lutar pela eliminatória»
Antevisão do encontro: «Será um jogo difícil contra uma equipa de grande qualidade, que vem de uma vitória volumosa. Somos competitivos e já o demonstrámos esta época, seja contra quem for. Estamos focados em fazer uma boa partida, conscientes das dificuldades que o FC Porto nos vai colocar. A vantagem está do lado deles, mas também temos uma palavra a dizer. Vamos tentar ser competitivos, não vamos de passeio ou de férias.»
Estratégia do Moreirense: «Temos qualidade individual e coletiva, somos organizados e agressivos, e sabemos o que precisamos fazer para um bom jogo. O FC Porto tem várias dinâmicas ofensivas e jogadores de grande qualidade, como o Samu, que está em excelente forma. Precisamos de ser agressivos nos duelos e nas segundas bolas e, ao mesmo tempo, aproveitar os espaços que conseguirmos criar.»
Gestão do plantel: «Já temos dado oportunidades a todos os jogadores, confio em todos. A nossa equipa é muito competitiva e temos opções em todas as posições. Praticamente todos já foram titulares em algum momento. Vou colocar os melhores para jogar contra o FC Porto e quem entrar estará preparado para enfrentar o desafio.»
Rúben Amorim a caminho do United: «É ótimo para o futebol português e para os nossos treinadores. Voltar a ver treinadores portugueses em grandes clubes e ligas valoriza o nosso futebol e abre portas para outros. Só vejo coisas positivas. Os sportinguistas não ficam tão felizes com isso, mas eu, enquanto treinador, fico feliz. Ainda por cima foi meu colega.»