
Com 37 anos acabados de completar (no passado dia 12 de fevereiro), Nicolás Otamendi revelou, em entrevista à Radio La Red, que nem o selecionador argentino, Lionel Scaloni, nem nenhum outro membro da equipa técnico da seleção argentina lhe enviou uma mensagem de parabéns.
«Leo [Messi] foi o segundo ou terceiro a mandar. Muitos rapazes da seleção deram-me os parabéns e cumprimentaram-me. O Chiqui [Tapia, presidente da Federação Argentina] mandou-me uma mensagem. O fotógrafo também. Nenhum dos técnicos me enviou. Não devem ter visto que era o meu aniversário. Mas tranquilo», disse o capitão do Benfica.
«O bom é que os meus companheiros de equipa estão sempre presentes, uma pequena saudação é sempre agradável e estou mais do que grato. Quando eles fazem anos, mando-lhes um presente. O meu aniversário foi no Mónaco, o Fideo [Di María] trouxe-me um pequeno saco com presentes. Damos sempre presentes uns aos outros», completou.
«Seleção? Estou sempre disponível»
Sobre a seleção argentina, Otamendi garantiu que estará sempre disponível para representar a albiceleste e falou sobre a forma atual: «Estarei na seleção nacional até que o treinador escolha outra pessoa. Estou sempre disponível. A decisão será do treinador. Ou até dizer que não estou pronto para competir ou que não estou à altura.»
«Hoje sinto-me no meu melhor, estou a jogar na UEFA Champions League, estou na Europa. Sinto-me bem. Quando se aproxima uma convocatória, gera sempre ansiedade e vontade. Veremos se estarei na próxima lista», disse.
«Estou na Europa há 15 anos. Estou feliz pela carreira que tive, pelos objetivos que me propus. Ganhar está no meu ADN. Vou continuar a lutar por isso até que digam basta», afirmou o argentino.
Além disso, projectou o futuro de Messi na seleção nacional e falou sobre Di María: «Leo é um caso à parte. Ele continua até dizer basta. Depois de o Ángel [Di María] ter tomado a decisão de deixar a seleção e é outro emblema que ganhou tudo com a Argentina. São figuras que temos de apreciar. Partilho o dia a dia com o Ángel, conheço a sua preparação. Agora está lesionado e sei o quanto lhe custa não poder jogar. Ele tem de pensar na recuperação.»