A KTM tem, atualmente, dois pilotos de testes no MotoGP – Dani Pedrosa e Pol Espargaró. Este último chegou no ano passado, naquele que foi o regresso ao construtor austríaco onde competiu até 2020 na equipa de fábrica.
«Polyccio» explicou a Nico Abad como é que é dividido o trabalho nos testes: ‘Tentamos seguir dois caminhos completamente diferentes. Cada um desenvolve uma coisa diferente, começa com duas motos, o outro começa com uma, e no dia a seguir trocam-se os papéis. Normalmente os caminhos a seguir são completamente diferentes, mas chega a um ponto no dia em que se uma coisa importante for boa, sem passar a informação para o outro lado, o outro piloto testa’.
Segundo Espargaró, há três elementos essenciais a considerar: ‘Há três coisas que nós dizemos: tempo por volta; data, eletrónica – se o tempo for bom e o que os dados disserem for bom, depois vamos para a opinião do piloto. Se o piloto gostar, os dados forem bons e o tempo for veloz, estas são as três coisas para as quais olhamos sempre de modo a que o produto siga em frente e passe para a equipa oficial’.
E o que acontece em caso de discrepância de opiniões entre os pilotos? O #44 explicou: ‘Estuda-se por que é que sim e por que é que não. Tentamos perceber por que é que isso aconteceu. Os pneus, por exemplo, nunca são os mesmos. Nós recebemos pneus que foram aquecidos, aquecidos novamente, que vêm de um Grande Prémio e estão em más condições. Então, os pneus nunca são os mesmos, e é uma das partes mais importantes que tem a moto – que é o que te dá a aderência, a velocidade, a tração, a viragem’.