Pouco tempo depois do Bayern München derrotar o Dinamo Zagreb por 9-2, Vincent Kompany, na conferência de imprensa após o jogo, respondeu a algumas críticas relativamente à possível falta de qualidade para estar no cargo do gigante alemão.

O técnico belga, atualmente com 38 anos, lembrou as suas origens e falou da família. «É um trabalho muito simples. Adoro trabalhar com os jogadores. Tento melhorá-los, tenho melhorar a equipa. Não devia responder a esse tipo de opiniões, mas vou fazê-lo de forma rápida. Eu nasci num bairro de Bruxelas, o meu pai era refugiado - veio do Congo para a Bélgica», começou por dizer.

«Quais eram as minhas hipóteses de alguma vez colocar um pé na Premier League? Ganhar títulos, jogar pela seleção nacional... Se considerarmos as possibilidades e as hipóteses de isso acontecer, observamos que eram nulas. Agora sou treinador. A questão é a seguinte: deixamos de acreditar? Deixamos de acreditar por causa do que outras pessoas dizem?», acrescentou, antes de indicar o caminho a seguir.

«A mentalidade passa por continuar a avançar. Se falhares, falhas, mas se fores bem sucedido, vais ser bem sucedido, mas irás ser melhor. Isso é muito importante (...) É um tópico relevante devido ao trajeto que as pessoas devem seguir. Acho que, tendo em conta o mundo em que vivemos, temos de encorajar as pessoas a ter sucesso», finalizou.